Isolamento Quotes
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“A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.”
― Para Viver um Grande Amor: Crônicas e Poemas
― Para Viver um Grande Amor: Crônicas e Poemas
“Per essere isolati non bisogna rimanere soli, basta non avere vicino le persone che ami, basta rimanere accanto a quelle sbagliate, quelle che pur chiedendoti: come stai?, non potranno mai sapere come ti senti.”
― E adesso rubami un'altra mela
― E adesso rubami un'altra mela
“A única realidade para mim são as minhas sensações. Eu sou uma sensação minha. Portanto nem da minha própria existência estou certo. Posso está-lo apenas daquelas sensações a que eu chamo minhas.
A verdade? - É uma coisa exterior? Não posso ter a certeza dela, porque não é uma sensação minha, e eu só destas tenho certeza. Uma sensação minha? De quê?
Procurar o sonho é pois procurar a verdade, visto que a única verdade para mim sou eu próprio. Isolar-me tanto quanto possível dos outros é respeitar a verdade.”
― The Book of Disquiet
A verdade? - É uma coisa exterior? Não posso ter a certeza dela, porque não é uma sensação minha, e eu só destas tenho certeza. Uma sensação minha? De quê?
Procurar o sonho é pois procurar a verdade, visto que a única verdade para mim sou eu próprio. Isolar-me tanto quanto possível dos outros é respeitar a verdade.”
― The Book of Disquiet
“Mas a exclusão, que me impus, dos fins e dos movimentos da vida; que procurei, do meu contacto com as coisas — levou-me precisamente àquilo q que eu procurava fugir. Eu não queria sentir a vida, nem tocar as coisas, sabendo, pela experiência do meu temperamento em contágio do mundo, que a sensação da vida era sempre dolorosa para mim. Mas ao evitar esse contacto, isolei-me, e, isolando-me, exacerbei a minha sensibilidade já excessiva. Se fosse possível cortar de todo o contacto com as coisas, bem iria à minha sensibilidade. Mas esse isolamento total não pode realizar-se. Por menos que eu faça, respiro; por menos que aja, movo-me. E, assim, conseguindo exacerbar e minha sensibilidade pelo isolamento, consegui que os factos mínimos, que antes mesmo a mim nada fariam, me ferissem como catástrofes. Errei o método de fuga. Fugi, por um rodeio incômodo, para o mesmo lugar onde estava, com o cansaço da viagem sobre o horror de viver ali.”
― The Book of Disquiet: The Complete Edition
― The Book of Disquiet: The Complete Edition
“Sentivo che non ero, non ero mai stato e non sarei mai stato una parte vivente di questo mondo straordinariamente solido e profondamente significativo che mi circonda.”
― A Separate Peace
― A Separate Peace
“La vita non è ricerca di esperienze, ma di se stessi. Scoperto il proprio strato fondamentale ci si accorge che esso combacia col proprio destino e si trova la pace.
L'amore ha la virtù di denudare non i due amanti, l'uno di fronte all'altro, ma ciascuno dei due davanti a sé.
Una beffarda legge della vita è la seguente: non chi dà ma chi esige, è amato. Cioè, è amato chi non ama, perché chi ama dà. E si capisce: dare è un piacere più indimenticabile che ricevere; quello a cui abbiamo dato, ci diventa necessario, cioè lo amiamo.
Il dare è una passione, quasi un vizio. La persona a cui diamo, ci diventa necessaria.
Soltanto seguendo l'istinto, il modo d'essere iniziale, spontaneo, si può sentirsi giustificati e in pace con se stessi e la propria misura. Ma chi ha nell'istinto il dividersi in due, l'attaccar lite con se stesso?
Non ci si libera di una cosa evitandola, ma soltanto attraversandola.
Vivere tra la gente è sentirsi foglia sbattuta. Viene il bisogno d'isolarsi, di sfuggire al determinismo di tutte quelle palle da biliardo.
da "Il mestiere di vivere”
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L'amore ha la virtù di denudare non i due amanti, l'uno di fronte all'altro, ma ciascuno dei due davanti a sé.
Una beffarda legge della vita è la seguente: non chi dà ma chi esige, è amato. Cioè, è amato chi non ama, perché chi ama dà. E si capisce: dare è un piacere più indimenticabile che ricevere; quello a cui abbiamo dato, ci diventa necessario, cioè lo amiamo.
Il dare è una passione, quasi un vizio. La persona a cui diamo, ci diventa necessaria.
Soltanto seguendo l'istinto, il modo d'essere iniziale, spontaneo, si può sentirsi giustificati e in pace con se stessi e la propria misura. Ma chi ha nell'istinto il dividersi in due, l'attaccar lite con se stesso?
Non ci si libera di una cosa evitandola, ma soltanto attraversandola.
Vivere tra la gente è sentirsi foglia sbattuta. Viene il bisogno d'isolarsi, di sfuggire al determinismo di tutte quelle palle da biliardo.
da "Il mestiere di vivere”
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“— Tenho uma resposta. A liderança nesta sociedade naturalmente recairia sobre os paranoicos, sendo eles superiores em termos de iniciativa e inteligência, além das habilidades comuns inatas. Evidentemente, eles enfrentariam dificuldades para evitar que os maníacos dessem um golpe… a tensão perduraria indefinidamente entre os dois grupos. Mas veja bem, com os paranoicos estabelecendo a ideologia, a base emocional dominante seria o ódio. Na verdade, ódio em dois níveis: a liderança detestaria cada um que estivesse fora de seu grupo e estabeleceria como ponto pacífico que todos os odiavam em resposta. Portanto, a chamada política externa consistiria em estabelecer mecanismos através dos quais pudessem combater este suposto ódio em relação a eles. Este processo envolveria toda a sociedade em uma luta ilusória, em uma batalha contra adversários inexistentes em busca de uma vitória sobre o nada.
— Por que este esquema é tão ruim?
— Porque, não importa como tenha começado, os resultados seriam os mesmos — Mary foi taxativa — isolamento total para essa gente. Este seria, em última análise, o efeito da atividade global desses grupos: cortá-los progressivamente das demais entidades viventes.
— É assim tão negativo? A auto-suficiência…
— Não — fez Mary — Isto não seria auto-suficiência, seria alguma coisa completamente diferente, algo que nem eu nem você conseguimos imaginar. Lembra-se das antigas experiências feitas com pessoas em isolamento absoluto? Em meados do século vinte, quando eles previram a viagem ao espaço, a possibilidade de um homem ficar sozinho durante vários dias, semanas sem fim, com cada vez menos estimulação… lembra-se dos resultados obtidos quando eles colocavam um homem em uma câmara sem que quaisquer estímulos o alcançassem?
— Claro — fez Mageboom — É o que atualmente denominamos the buggies. O resultado da falta de estimulação é a alucinação aguda.
Ela assentiu: — Alucinação auditiva, visual, táctil e olfativa, em substituição a estimulação ausente. Em intensidade, a alucinação é capaz de exceder a força da realidade; com sua intensidade e impacto, o efeito obtido… Por exemplo, estados de terror. Alucinações induzidas por drogas podem deflagrar sentimentos de terror que nenhuma experiência no mundo real pode produzir.
— Por quê?
— Porque a qualidade dessas alucinações é muito superior. Elas foram geradas no interior do sistema receptor dos sentidos e realimentam-se de emanações provenientes não de um ponto distante mas do interior do próprio sistema nervos de uma pessoa. Ela não consegue afastar-se. Não é possível qualquer retirada.”
― Clans of the Alphane Moon
— Por que este esquema é tão ruim?
— Porque, não importa como tenha começado, os resultados seriam os mesmos — Mary foi taxativa — isolamento total para essa gente. Este seria, em última análise, o efeito da atividade global desses grupos: cortá-los progressivamente das demais entidades viventes.
— É assim tão negativo? A auto-suficiência…
— Não — fez Mary — Isto não seria auto-suficiência, seria alguma coisa completamente diferente, algo que nem eu nem você conseguimos imaginar. Lembra-se das antigas experiências feitas com pessoas em isolamento absoluto? Em meados do século vinte, quando eles previram a viagem ao espaço, a possibilidade de um homem ficar sozinho durante vários dias, semanas sem fim, com cada vez menos estimulação… lembra-se dos resultados obtidos quando eles colocavam um homem em uma câmara sem que quaisquer estímulos o alcançassem?
— Claro — fez Mageboom — É o que atualmente denominamos the buggies. O resultado da falta de estimulação é a alucinação aguda.
Ela assentiu: — Alucinação auditiva, visual, táctil e olfativa, em substituição a estimulação ausente. Em intensidade, a alucinação é capaz de exceder a força da realidade; com sua intensidade e impacto, o efeito obtido… Por exemplo, estados de terror. Alucinações induzidas por drogas podem deflagrar sentimentos de terror que nenhuma experiência no mundo real pode produzir.
— Por quê?
— Porque a qualidade dessas alucinações é muito superior. Elas foram geradas no interior do sistema receptor dos sentidos e realimentam-se de emanações provenientes não de um ponto distante mas do interior do próprio sistema nervos de uma pessoa. Ela não consegue afastar-se. Não é possível qualquer retirada.”
― Clans of the Alphane Moon
“A Dra. Rittersdorf redarguiu, cautelosa: — É notório que vocês se uniram contra um inimigo comum… contra nós. Mas… gostaria de fazer uma aposta antes de chegarmos e outra antes de partirmos, de que vocês se fragmentarão em indivíduos isolados, desconfiados e assustados em relação ao próximo, incapazes de colaborar — Ofereceu um sorriso conciliador, mas demasiado astuto para convencê-lo.
Evidentemente ela estava certa; deixara isto bem claro. Eles não funcionavam juntos harmoniosa e regularmente. Por outro lado, ela também estava errada.
Este fora seu erro: supusera, naturalmente como uma justificativa autodefensiva, que a origem do medo e da hostilidade repousavam no conselho, mas na verdade fora a Terra que lançara mão de táticas ameaçadoras. A chegada da nave consistia em uma atitude francamente hostil… caso contrário, teriam tentado obter a permissão [de entrada]. Os próprios terrestres manifestaram desconfiança inicial; eram eles os responsáveis pelo atual nível de desconfiança mútua. Se quisessem, poderiam ter evitado esse estado de coisas.”
― Clans of the Alphane Moon
Evidentemente ela estava certa; deixara isto bem claro. Eles não funcionavam juntos harmoniosa e regularmente. Por outro lado, ela também estava errada.
Este fora seu erro: supusera, naturalmente como uma justificativa autodefensiva, que a origem do medo e da hostilidade repousavam no conselho, mas na verdade fora a Terra que lançara mão de táticas ameaçadoras. A chegada da nave consistia em uma atitude francamente hostil… caso contrário, teriam tentado obter a permissão [de entrada]. Os próprios terrestres manifestaram desconfiança inicial; eram eles os responsáveis pelo atual nível de desconfiança mútua. Se quisessem, poderiam ter evitado esse estado de coisas.”
― Clans of the Alphane Moon
“No começo do verão ■■■■■■■■ eles instalaram ■■■■■ ■■■■■■■■ perto de minha barraca e fomos autorizados a nos ver durante o recreio. ■■■■■■■■■ está mais para velho, tem cerca de ■■■■■■■■■■■■■■ de idade. ■■■■■■■■■■■■■ parecia não ter passado incólume pelo choque da detenção. Sofria de paranoia, amnésia, depressão e outros problemas mentais. Alguns interrogadores diziam que ele estava se fazendo de louco, mas na minha opinião ele estava completamente desvairado. Na verdade, eu não sabia o que pensar, mas não me importava muito. Eu estava louco por companhia, e ele era uma companhia.
No entanto, há um obstáculo para a aproximação dos detentos, sobretudo entre os que se conheceram no próprio campo: eles tendem a ser céticos em relação aos outros. Mas eu estava bastante descontraído a esse respeito porque na verdade não tinha nada a esconder.
“Eles te pediram para tirar informações de mim?”, ele me perguntou certa vez. Não fiquei impressionado porque supunha a mesma coisa em relação a ele. “■■■■■■■■■■ , relaxe e admita que estou aqui só para espionar você. Fique de boca fechada e não fale de nada que te faça ficar inseguro”, eu disse a ele.
“Você não tem segredos?”, ele perguntou.
“Não, não tenho, e lhe permito que revele qualquer coisa que possa ficar sabendo a meu respeito”, disse eu.”
― Guantánamo Diary: Restored Edition
No entanto, há um obstáculo para a aproximação dos detentos, sobretudo entre os que se conheceram no próprio campo: eles tendem a ser céticos em relação aos outros. Mas eu estava bastante descontraído a esse respeito porque na verdade não tinha nada a esconder.
“Eles te pediram para tirar informações de mim?”, ele me perguntou certa vez. Não fiquei impressionado porque supunha a mesma coisa em relação a ele. “■■■■■■■■■■ , relaxe e admita que estou aqui só para espionar você. Fique de boca fechada e não fale de nada que te faça ficar inseguro”, eu disse a ele.
“Você não tem segredos?”, ele perguntou.
“Não, não tenho, e lhe permito que revele qualquer coisa que possa ficar sabendo a meu respeito”, disse eu.”
― Guantánamo Diary: Restored Edition
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