Luisa Valenzuela
Author of The Lizard's Tail
About the Author
Luisa Valenzuela is one of the many women who have emerged as major voices in Latin American fiction. Her elliptic metaphoric pieces broaden the definitions of short story and novel. Strange Things Happen Here (1977) is close to an allegory of the Argentine political situation, but it shuns show more conventional realism to blur reality in a hallucinatory style. Julio Cortazar said of Valenzuela that she lucidly charts "the seldom-chosen course of a woman deeply anchored in her condition, conscious of discriminations that are still horrible all over our continent, but, at the same time, filled with joy in life that permits her to surmount both the elementary stages of protest and an overestimation of women in order to put herself on a perfectly equal footing with any literature---masculine or not." (Bowker Author Biography) show less
Image credit: Courtesy of Serpent's Tail Press
Works by Luisa Valenzuela
Associated Works
The Art of the Story: An International Anthology of Contemporary Short Stories (1999) — Contributor — 358 copies, 6 reviews
Other Voices, Other Vistas: Short Stories from Africa, China, India, Japan, and Latin America (1992) — Contributor — 196 copies, 2 reviews
What Did Miss Darrington See? : An Anthology of Feminist Supernatural Fiction (1989) — Contributor — 119 copies
Sudden Fiction Latino: Short-Short Stories from the United States and Latin America (2010) — Introduction; Contributor — 71 copies, 15 reviews
Secret Weavers: Stories of the Fantastic by Women Writers of Argentina and Chile (1991) — Contributor — 25 copies
Daughters of Latin America: An International Anthology of Writing by Latine Women (2023) — Contributor — 25 copies, 1 review
Tagged
Common Knowledge
- Canonical name
- Valenzuela, Luisa
- Birthdate
- 1938-11-26
- Gender
- female
- Nationality
- Argentina
- Birthplace
- Buenos Aires, Argentina
- Places of residence
- Buenos Aires, Argentina (birth)
Paris, France - Occupations
- novelist
short-story writer
professor
journalist - Relationships
- Levinson, Luisa Mercedes (mother)
- Organizations
- Columbia University
Argentina National Library - Awards and honors
- Kraft Award (1965)
Premio del Instituto Nacional de Cinematografía (1966)
Fulbright Fellowship (International Writers' Program ∙ University of Iowa ∙ 1969)
Scholarship of Argentinean Fondo Nacional de las Artes (investigations in New York City ∙ 1972)
Fellow of the Institute for the Humanities of New York University (1981-1982)
Guggenheim Fellowship (1983) (show all 10)
Distinguished Writer in Residence (New York University ∙ 1985)
Honorary Doctorate (University of Knox ∙ Illinois)
Medal Machado de Assis of Academia Brasilera de Letras (1997)
Premio Astralba (University of Puerto Rico ∙ 2004)
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Li solto noutra Antologia
É difícil falar desse conto sem estragar a surpresa para quem vai lê-lo. Basta dizer que eu li sem esperar muita coisa… e acabei nocauteado — alá dizia o amigo do Córtazar. Grogue e induzido a voltar ao início.
A autora argentina te engana de muitas maneiras; e de uma muito específica que só vi aqui: pelos pronomes. Depois dessa cena inicial — o suicídio —, o personagem saí andando, revigorado. A narrativa ganha tons absurdos, meio fantástico, meio realismo sujo.
Mas lá no final tudo vai fazer sentido. Há, além da interessante narrativa, uma crítica aos tempos turbulentos vividos pela autora, amarrado e indissociável à forma. É uma aula, por exemplo, para a Nelida Piñon — cito-a somente pela narrativa dela estar fresca na minha memória —, que ao falar da ditadura em um conto o faz pelo modo mais prosaico possível: uma personagem lembrando. Podia muito bem ser um artigo, uma memória, uma auto ficção.
Este aqui, impossível. Não podia ser outra coisa. O tema está chapado (de chapa) dentro da forma do conto. A trama te despista completamente. E por isso ele é, diferente do da Nelida, prazeroso e magnetizante — é um conto, mas também é mais. Não o olhe de lado por ser "desconhecido". É muito bom.
No meu caso, ela me pegou já na abertura. Já abre na loucura, e entra um narrador do tipo onisciente e intrusão, que depois da cena inicial, começa a “rebobinar a fita” para colocar na mesa as possíveis razões daquela cena inicial. Tem uma coisa no narrador, também, que usa palavras do tipo ‘‘trivialidade’’, ‘‘prazer’’ e ‘‘sensualidade’’ para falar daquela leva de “suicídios” que vem acontecendo na cidade.
E ele vai te levando assim: para entender o ato que põe o conto em movimento não devemos retornar a Ismael (o protagonista) sozinho no bar, na noite anterior, bebendo, pensando no ato e nas consequências, “devemos voltar até o berço, com Ismael chorando por estar sujo de merda e ainda não apareceu ninguém para limpá-lo” (…) "Não, não tão longe. Voltamos demais a fita". Ismael no fundamental; Ismael ministro.
A gente volta até que a fita re-rebobine (?) outra vez e a gente torne à cena inicial; agora, porém, temos um contexto, sabemos mais. E tudo muda completamente. Um giro de 360 graus [sic]. Como também muda quando chegarmos à conclusão. É um contasso par excellence, na definição consagrada: nocauteante e circular. Entre no ringue com essa autora "menor" argentina mas não espere um alvo fácil por conta da estatura; deixo-o avisado.
Traduzido pro Inglês pela Helen Lane
Incluso nesta Antologia.
(Recomendo o Original! Li em inglês por comodidade
(não sabia se valeria a pena).… (more)