The Voices of Marrakesh Quotes

Rate this book
Clear rating
The Voices of Marrakesh The Voices of Marrakesh by Elias Canetti
2,758 ratings, 3.67 average rating, 277 reviews
The Voices of Marrakesh Quotes Showing 1-4 of 4
“Travelling, one accepts everything; indignation stays at home. One looks, one listens, one is roused to enthusiasm by the most dreadful things because they are new. Good travellers are heartless.”
Elias Canetti, The Voices of Marrakesh
“ها أنذا أحاول أن أجترح تصوير شيء ما، و ما إن يلفني الصمت حتى أدرك أني ما قلت شيئا على الإطلاق. ثمة مادة دبقة، نورانية، على نحو بديع، بقيت في أعماقي تتحدى الكلمات. و هي اللغة التي لم أتفهمها هناك، و التي من المحتم أنها الآن تجد ترجمتها في دواخلي؟ هناك أحداث، صور، و أصوات بدأ معناها الآن ينبعث حياً، تلك الكلمات التى لم تعرف التسجيل و لا الصياغة التي تكمن فيما وراء الكلمات، أبعد غوراً، أكثر التباساً من الكلمات.”
Elias Canetti, أصوات مراكش
“Pero hoy la guerra ya no es guerra. Ya no es el hombre quien cuenta, la máquina lo es todo.”
Elias Canetti, Les veus de Marràqueix
“E de novo dei toda a minha atenção ao burro.
Nem se mexera. Mas já não era, na realidade, o mesmo burro, pois que por entre as patas traseiras, e airado para a frente, via-se-lhe agora, o sexo enorme e mais forte do que a vara que, na véspera, o ameaçara!
Percebi que no curtíssimo espaço de tempo em que o perdera de vista, uma profunda alteração se dera nele. Não sei o que vira, o que ouvira ou o que cheirara! Não sei o que se teria passado no animal! Mas aquela miserável, velha e fraca criatura, usada apenas para caricatos diálogos sem pés nem cabeça, aquele ser mais maltratado do que qualquer burro de Marraquexe, aquele pobre animal que valia menos que nada, sem carne, sem forças, sem pêlo, ainda tinha em si tanta virilidade, que vê-la revelar-se assim me libertou de toda a miséria que nele se me deparara!
Penso muito nesse burro! Aquela imagem ficou para sempre gravada em mim. E desejo a todos os atormentados, a todos os diminuídos, que encontrem, no meio do seu sofrimento, uma forma de ressurgirem!”
Elias Canetti, The Voices of Marrakesh