Sophie Scholl
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Sophie Scholl | |
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Busto de Sophie Scholl, instalado no Templo de Valhala. | |
Nascimento | Sophia Magdalena Scholl 9 de maio de 1921 Forchtenberg |
Morte | 22 de fevereiro de 1943 (21 anos) Prisão de Stadelheim |
Sepultamento | Friedhof am Perlacher Forst |
Cidadania | Reich Alemão |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Inge Aicher-Scholl, Werner Scholl, Hans Scholl |
Alma mater | |
Ocupação | desportista universitária, membro da resistência |
Religião | luteranismo |
Causa da morte | decapitação |
Sophia Magdalena Scholl (Forchtenberg, 9 de maio de 1921 – Munique, 22 de fevereiro de 1943) era membro da Rosa Branca, movimento da resistência alemã antinazista. Foi condenada por traição e executada na guilhotina. É conhecida como uma das poucas alemãs que se opuseram ativamente ao Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial e é também vista como um mártir.
A Rosa Branca
[editar | editar código-fonte]No início do verão de 1942, Sophie Scholl participou da produção e distribuição de panfletos da Rosa Branca, um movimento de inspiração católica. Foi presa em 18 de fevereiro de 1943 enquanto distribuía o 6º panfleto na Universidade de Munique. Os panfletos eram redigidos e depois copiados sendo, depois, entregues em caixas de correio nas casas de grandes cidades da Baviera (berço do movimento nazista). Esses panfletos continham trechos apocalípticos da Bíblia, para impressionar. Sophie, seu irmão, Hans Scholl, e mais um universitário, Christoph Probst, foram presos em 18 de fevereiro de 1943, depois de o reitor da universidade de Munique os surpreender distribuindo panfletos no pátio da universidade. A Gestapo os prendeu, os julgou e, menos de vinte e quatro horas depois de condenados, foram guilhotinados.
Desobedecendo ordens superiores, os carcereiros deixaram os jovens reencontrarem seus pais antes de encontrarem o trágico destino dos opositores ao nacional-socialismo, a morte. Os três são hoje tidos como heróis nacionais alemães. É bom lembrar que, entre fevereiro e outubro de 1943, foram mortos ainda mais 50 integrantes do movimento Rosa Branca.
Sophie Scholl. | Sophie e Hans, num selo postal alemão oriental de 1961. |
Homenagem
[editar | editar código-fonte]Em sua homenagem, a Alemanha lançou uma moeda comemorativa com seu rosto em 2020.[1]
Filmes
[editar | editar código-fonte]- A Rosa Branca (1982), de Michael Verhoeven.
- Em fevereiro de 2005 foi lançado um filme sobre Sophie Scholl, Sophie Scholl – Die letzten Tage (Uma Mulher Contra Hitler), com a atriz Julia Jentsch interpretando a universitária.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- Scholl, Inge (1983). The White Rose: Munich, 1942–1943. Schultz, Arthur R. (Trans.). Middletown, CT: Wesleyan University Press. p. 114. ISBN 978-0-8195-6086-5.
- Inge Scholl: A Rosa Branca. Organização de Juliana P. Perez e Tinka Reichmann. Posfácio de Rainer Hudemann. São Paulo: Editora 34. 2014 (2a. edição)
- Rainer Uphoff: "Sophie Scholl frente al Totalitarismo", Madrid 2010
- ↑ «Alemanha homenageará Sophie Scholl com moeda». Deutsche Welle. 12 de agosto de 2020. Consultado em 13 de agosto de 2020