Rede Sustentabilidade
Rede Sustentabilidade | |
---|---|
Sigla | REDE |
Número eleitoral | 18[1] |
Porta-vozes[nota 1] | Heloísa Helena Wesley Diógenes |
Fundação | 16 de fevereiro de 2013 (11 anos) |
Registro | 22 de setembro de 2015 (9 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF[2] |
Espectro político | Centro-esquerda |
Ala de juventude | Juventude em Rede |
Dividiu-se de | PSOL PSB PV |
Membros (2024) | 52.430 filiados[3] |
Afiliação nacional | Federação PSOL REDE[4] |
Governadores (2024) | 0 / 27 |
Prefeitos (2024)[5] | 4 / 5 569 |
Senadores (2024)[6] | 0 / 81 |
Deputados federais (2024)[7] | 1 / 513 |
Deputados estaduais (2022) | 6 / 1 024 |
Vereadores (2024)[8] | 171 / 58 026 |
Parlamento do Mercosul (2024)[9] | 0 / 138 |
Cores | Ciano Laranja Verde-azulado |
Símbolo eleitoral | |
Página oficial | |
redesustentabilidade | |
Política do Brasil |
A Rede Sustentabilidade (REDE) é um partido político brasileiro[10][11] liderado por Marina Silva[12]. Com figuras que vão da centro-esquerda à esquerda socialista[13] (como a porta-voz Heloísa Helena, uma das fundadoras do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)), o partido se autodefine como "humanista e ambientalista". Teve seu registro definitivo concedido em 22 de setembro de 2015.[1]
Em sua primeira tentativa de registro como partido político, o então movimento teve negado registro e assim o direito a concorrer às eleições de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julgou, em outubro de 2013, a inautenticidade das 496 mil assinaturas necessárias para sua oficialização.[14]
No entanto, o grupo conquistou força política nas projeções do cenário político eleitoral de 2014, o que resultou em uma aliança estratégica com o Partido Socialista Brasileiro (PSB).[15] Em outubro de 2024 o partido possuía 52.430 filiados.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora, candidatou-se a presidente na eleição presidencial de 2010 pelo Partido Verde (PV).[17] Ela recebeu 19,6 milhões de votos e ficou na terceira colocação.[18] Em junho de 2011, Marina desfiliou-se do Partido Verde já com a intenção de criar um novo partido político.[19] Em seu anúncio de despedida do partido, declarou: "A experiência no PV serviu para sentir até que ponto o sistema político brasileiro está empedernido e sem capacidade de abrir-se para sua própria renovação."[20]
No início de novembro de 2011, Marina começou a consolidar seu projeto político para as eleições de 2012 e 2014.[21] O Movimento por uma Nova Política, criado por Marina com o objetivo declarado de incentivar discussões sobre novas formas de fazer política, foi considerado um "embrião de um futuro partido" da ex-presidenciável.[21][22] Oficialmente, Marina declarou que o movimento não tinha objetivo partidário nem eleitoral.[21]
Nas eleições municipais de 2012, Marina declarou apoio a candidatos de diferentes partidos, como o Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Democrático Trabalhista (PDT) e Partido Socialista Brasileiro (PSB).[22] Em novembro daquele ano, o jornal O Globo publicou uma matéria afirmando que Marina estaria "sem rumo para 2014" e que estaria enfrentando dificuldades para a criação de seu novo partido.[22] Ao ser questionada pelo O Globo quanto a criação de um novo partido, afirmou: "Isso está em discussão, as pessoas estão pressionando, mas tenho muita dúvida quanto a esse desfecho. Um partido não se faz só em função de eleição, e sim de um projeto, e só tem sentido se esse projeto estiver à altura dos desafios do século XXI."[22]
Fundação
[editar | editar código-fonte]O partido Rede Sustentabilidade foi fundado oficialmente em 16 de fevereiro de 2013, num encontro, batizado de Encontro Nacional da Rede Pró Partido, que aconteceu em Brasília.[23] O evento contou com a participação da ex-senadora e vereadora de Maceió Heloísa Helena, dos deputados Alfredo Sirkis, Walter Feldman, Domingos Dutra, do vereador da cidade de São Paulo Ricardo Young, do vereador ex-PCB, Nelson Souza[24] e do Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco Sérgio Xavier, dentre outros.[23]
O evento de fundação da Rede recebeu o slogan de "Rede Pró-Partido" e estiveram presentes cerca de 1,5 mil pessoas.[25][26][27] Quando a Rede foi fundada, Marina já era anunciada como uma possível candidata pela Rede Sustentabilidade à presidência da República nas eleições de 2014.[28][29]
Em uma entrevista ao programa Roda Viva, Marina negou que estava criando a Rede apenas para concorrer a presidência. Ela declarou que a disputa pela presidência seria apenas um possibilidade e que o registro definitivo dependia de uma "batalha jurídica".[30]
O nome "Rede" foi escolhido através de sugestões feitas em fóruns da internet.[31] Um pequeno grupo formado por apoiadores avaliaram as sugestões e escolheram a que consideravam o nome mais adequado.[32] Segundo Marina Silva, "o nome que vamos registrar é Rede porque vamos ser uma rede que dialoga com diferentes setores da sociedade."[33] Ainda de acordo com ela, a "rede" também representa que serão utilizados as redes tecnológicas, interpessoais e das instituições para transmitir as ideias do partido.[34]
Primeira etapa de recolhimento de assinaturas (2013–2014) e rejeição ao registro eleitoral
[editar | editar código-fonte]A Rede acreditava que até maio de 2013 seria possível alcançar as quinhentas mil assinaturas requeridas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que virasse oficialmente um partido e disputasse as eleições de 2014.[25] O movimento desejava recolher as assinaturas necessárias em pelo menos nove unidades federativas para que o Tribunal Superior Eleitoral concedesse seu registro legal.[35][36] O prazo limite para a criação de novos partidos que pretendiam concorrer nas eleições de 2014 era de 5 de outubro de 2013.[37]
Em junho de 2013, a Rede anunciou que já possuía mais de meio milhão de assinaturas para se registrar na Justiça Eleitoral. Para garantir a viabilização do processo, os organizadores buscaram obter uma margem de segurança de trezentos mil nomes coletados a mais. A estimativa era de que poderia haver uma perda de até 40% das assinaturas.[38]
Enquanto isso, no primeiro semestre de 2013, um projeto de lei 4470 de 2012 defendido pelo governo visava inibir a criação de novos partidos no Brasil, restringindo-lhes o acesso ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita em rádio e televisão.[39][40] Em 23 de abril, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei por 188-74.[41][42] Em junho, a matéria foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Gilmar Mendes afirmou que o projeto de lei que tramitava no Congresso Nacional era uma iniciativa para impedir a candidatura de Marina Silva à presidência em 2014 e o chamou de "anti-Marina Silva".[43] O STF chegou a interferir no projeto que estava em tramitação no Congresso, com uma liminar concedida por Gilmar.[44]
Sobre a possibilidade de arquivamento do projeto lei e sobre o voto do ministro Gilmar Mendes, relator que defendia o arquivamento, Marina declarou: "Na verdade, o voto do relator tenta reparar o casuísmo e o verdadeiro atropelamento que foi o processo legislativo na votação dessa lei, estabelecendo que há um desrespeito à nossa Constituição e também à nossa democracia. O voto estabelece o direito das minorias de também poderem se organizar e a liberdade da organização partidária."[45]
No entanto, em junho, o pleno do Supremo Tribunal derrubou a liminar concedida, e o Congresso voltou a poder discutir a tramitação do projeto.[46] Alguns parlamentares criticaram o projeto, afirmando que ele era inconstitucional e que não poderia valer para as eleições de 2014.[47][48] Após a aprovação pelo Senado Federal, a presidente Dilma Rousseff sancionou o PL 4470/12 no final de outubro de 2013.[49][50]
Em 3 de outubro de 2013, o Tribunal Superior Eleitoral negou o registro ao partido com seis votos contrários e um a favor.[51][52] Como justificativa, os ministros afirmaram que a Rede não havia atingido o objetivo que a justiça eleitoral exige de colher 492 mil assinaturas, uma vez que muitas delas foram impugnadas pelos cartórios eleitorais.[53][54] Foram validadas 442.525 assinaturas, faltando assim outras 49 mil para atingir o mínimo exigido.[55][56] O tribunal alterou o status do pedido de criação da legenda para em "diligência", permitindo que a Rede apresentasse mais assinaturas.[57]
Após o encerramento da sessão do TSE, Marina declarou a Rede Sustentabilidade continuaria sendo um projeto político.[58] Ela também afirmou que o registro de partido político era "questão de tempo".[59] Alguns parlamentares criticaram a decisão judicial, afirmando que o processo de recolhimento das assinaturas era legal.[60] A Rede anunciou que continuaria buscando o registro do partido político, mesmo sem poder disputar as eleições em 2014.[61][62]
Filiações ao PSB e eleições de 2014
[editar | editar código-fonte]Logo após o registro da legenda ser indeferido, sete partidos políticos se dispuseram a aceitar a filiação de Marina.[63][64] A poucas horas do prazo limite para poder se candidatar nas eleições de 2014, ela anunciou sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), afirmando que o ato seria uma "filiação simbólica" por considerar que o PSB reconhecia a Rede como um partido político legítimo.[65][66] A filiação de Marina foi interpretada como uma possível candidatura como vice-presidente de Eduardo Campos, então governador de Pernambuco que era considerado um provável candidato a presidente em 2014.[67] Campos e Marina afirmaram que a Rede era o "primeiro partido clandestino criado em plena democracia" e Marina também declarou que não estava pleiteando a candidatura a presidente pelo PSB.[68][69][70] Naquela época, ela estava em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.[71]
Além de Marina, outros políticos da Rede também se filiaram ao PSB e a outros partidos.[72][73][74] Pouco mais de cem integrantes filiaram-se a outros partidos para concorrerem nas eleições de 2014.[75] Destes, a maioria (68%) escolheu o PSB.[76] A Rede autorizou seus integrantes a apoiarem os partidos que desejassem nas eleições estaduais e o PSB decidiu não recorrer à fidelidade partidária para assegurar os mandatos de candidatos eleitos pelo partido que futuramente se filiarem a Rede.[65][77][78]
Em 14 de abril de 2014, Marina anunciou que aceitou o convite para ser candidata a vice-presidente de Eduardo Campos, candidato à presidência nas eleições presidenciais daquele ano.[79] Naquele mês, o Ibope divulgou uma pesquisa indicando que Marina tinha 27% das intenções de votos se fosse candidata a presidente, enquanto Campos teria 10%.[80] Em junho, foi oficializado a candidatura Campos–Marina, que também teve o apoio formal de outros cinco partidos.[81][82]
A Rede e o PSB manifestaram divergência em relação a algumas alianças estaduais, sobretudo em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.[83] Em São Paulo, a Rede rompeu com Eduardo Campos e anunciou que não apoiaria a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin.[84][85] A nível nacional também houve dificuldades entre os partidos da aliança. O presidente do PPS, Roberto Freire, declarou que "o PPS apoia, mas não segue Marina Silva. Apoia porque ela é vice, está com Eduardo Campos, que apoiamos. Mas não segue Marina".[86]
Em 13 de agosto, Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo ocorrido em Santos.[87] Uma semana depois, Marina foi oficializada candidata a presidente pelo PSB em união a Rede e aos outros partidos que apoiavam Campos.[88][89] Marina anunciou que manteria as alianças que Campos havia feito, mesmo as que discordava, mas que não iria subir a palanques de aliados do partido em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.[90] A entrada de Marina como candidata a presidente causou divergências no PSB e a coordenação da campanha foi alterada.[91] Em uma eleição marcada por reviravoltas, ela acabou em terceiro lugar com 22,1 milhões de votos (21,32%).[92][93] No segundo turno, Marina declarou apoio ao senador Aécio Neves (PSDB), apesar das resistências internas.[94][95] O apoio de Marina a Aécio gerou atritos na Rede, causando a saída de alguns integrantes, entre eles membros da Direção Nacional e representantes estaduais.[96][97] Oficialmente, a Rede anunciou que liberava o militantes a votarem em Aécio, branco ou nulo.[98] No entanto, alguns integrantes afirmaram que Aécio e Dilma não representavam o grupo e que eles seguiriam independentes no segundo turno.[99]
Segunda etapa de recolhimento de assinaturas (2014–2015) e obtenção do registro eleitoral
[editar | editar código-fonte]No início de novembro de 2014, a Rede Sustentabilidade voltou a coletar assinaturas com a meta de atingir novos cem mil apoios até o final daquele ano.[100][101] Na época, o movimento anunciou que pretendia lançar candidaturas próprias nas principais capitais do país nas eleições de 2016.[102] A partir de janeiro de 2015, a Rede passou a realizar mutirões em todo o país para coletar mais assinaturas.[103] Em março de 2015, o porta-voz Basileu Margarido declarou que a Rede tinha atingido o número de assinaturas suficientes para o registro no TSE.[104] Naquele mesmo mês, o ministro do TSE, Dias Toffoli, a pedido da Rede, desarquivou o processo de registro.[105]
Em abril de 2015, a Rede anunciou através de uma nota que o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence passaria acompanhar a tramitação do pedido de registro, substituindo Torquato Jardim, ex-ministro do TSE.[106][107][108] No entanto, Pertence negou a informação, afirmando que ele ainda não havia confirmado se iria defender a Rede nos tribunais.[109]
De acordo com a lei 4470/12, no momento em que for oficializada, a agremiação não terá direito imediato ao tempo de televisão e ao fundo partidário.[110][111] Se o movimento não conseguisse o registro até outubro de 2015, não poderia participar como partido das eleições municipais de 2016.[112][113]
Embora os membros mais presentes da Rede afirmem que o objetivo do grupo é transformar o movimento em um partido político, existe uma corrente de integrantes que defendem a união da Rede a outros partidos existentes para formar uma força política de porte médio. A ala defende que a Rede se una ao PSB, PPS, PV e aos outros partidos que apoiaram Marina em 2014.[114]
Em 22 de setembro de 2015, a Rede Sustentabilidade obteve o seu registro definitivo no TSE e recebeu o número 18.[115] Na mesma semana, seis congressistas filiaram-se ao novo partido: o senador Randolfe Rodrigues (AP, ex-PSOL), e os deputados Miro Teixeira (RJ, ex-PROS), Alessandro Molon (RJ, ex-PT), Aliel Machado (PR, ex-PCdoB), João Derly (RS, ex-PCdoB) e a deputada Eliziane Gama (MA, ex-PPS). Com isso a Rede ganhou o status de bancada na Câmara dos Deputados.[116][117][118]
Atuação desde 2015
[editar | editar código-fonte]A REDE foi autora da ação que pede que réus saiam da linha sucessória da Presidência da República,[119] que foi aceita em 3 de novembro de 2016 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da ação, o ministro Marco Aurélio, iniciou a votação favorável à proibição de que réus ocupem os cargos da linha sucessória da Presidência da República. "Aqueles que figurem como réu em processo crime no Supremo Tribunal Federal não podem ocupar cargo cujas atribuições constitucionais incluam a substituição do presidente da República", afirmou o relator. O voto do relator foi seguido pela maioria dos ministros do Supremo.[120]
Em dezembro de 2016, a REDE pediu o afastamento do presidente do Senado Renan Calheiros, do cargo da presidência,[121] baseado na ação sobre sucessão da presidência, decidida pelo STF em 3 de novembro de 2016.[122] Em 5 de dezembro de 2016, o ministro do STF Marco Aurélio Mello decidiu em liminar afastar Renan Calheiros da presidência do Senado, atendendo o pedido da REDE.[123][124]
Em 2017, o partido lança a campanha "Lava Voto", cujo nome faz alusão à Operação Lava Jato. O objetivo da campanha era estimular os eleitores a votarem somente em candidatos sem escândalos políticos e que não tivessem rejeitado o prosseguimento imediato da primeira denúncia por crime comum contra o presidente Michel Temer. Entretanto, o vídeo da proposta não tratou dos políticos filiados ao partido e que estão com problemas na Justiça.[125] Em maio de 2017, a REDE protocolou no Conselho de Ética da Casa, um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar do senador Aécio Neves, envolvido no esquema de corrupção delatado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS. Por medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento de Aécio do cargo de senador. E em 12 de junho de 2017, a REDE entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal que anule o julgamento do processo de cassação da chapa Dilma–Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legenda pediu que um novo julgamento seja feito, dessa vez levando em consideração as informações das delações de ex-executivos da Odebrecht.[126]
Nas eleições municipais de 2020, o partido elege 5 prefeituras e 144 vereadores, sem eleger nenhum prefeito nas capitais como na eleição municipal anterior onde foi reeleito Clécio Luís em Macapá.[127]
Nas eleições gerais de 2022 foram eleitos apenas 2 deputados federais em conjunto com o PSOL que elegeu 12 totalizando 14 no sistema de federação[128]
Organização
[editar | editar código-fonte]A Rede Sustentabilidade possui representação em todos os 26 estados brasileiros, bem como no Distrito Federal.[129] Cada estado tem um número variável de representantes.[130] A Comissão Executiva Nacional é liderada por dois porta-vozes, sete vogais e dois integrantes de cada uma das sete coordenadorias.[131] Os atuais porta-vozes são Pedro Ivo Batista, do Ceará, e Laís Garcia, do Espírito Santo. De acordo com o estatuto, os porta-vozes "exercerão as funções de Presidente e Vice-Presidente, com rodízio anual entre eles."[132]
Parlamentares atuais[editar | editar código-fonte]
|
Número de filiados[editar | editar código-fonte]
|
Programa partidário
[editar | editar código-fonte]De acordo com um documento registrado em cartório, a Rede Sustentabilidade se declara como "uma associação de cidadãos e cidadãs dispostos a contribuir voluntária e de forma colaborativa para superar o monopólio partidário da representação política institucional, intensificar e melhorar a qualidade da democracia no Brasil e atuar politicamente para prover todos os meios necessários à efetiva participação dos brasileiros e brasileiras nos processos decisórios que levem ao desenvolvimento justo e sustentável da Nação, em todas as suas dimensões".[133]
Em 26 de fevereiro de 2013, dez dias após sua fundação, o primeiro estatuto da Rede foi publicado no Diário Oficial da União.[134] Os onze pontos considerados pela Rede como os principais de seu programa são: revisão do estatuto em dez anos; cláusulas inalteráveis, como defesa da dignidade, das minorias, da transparência, eficiência, da coisa pública e do bem comum; consultas permanentes às bases do partido no formato de plebiscitos; conselho político aberto à sociedade, não necessariamente composto por filiados; possibilidade apenas de uma reeleição para detentores de mandatos parlamentares, salvo em situações em que um plebiscito permitir o contrário; limite de doações de pessoas jurídicas em campanhas e vedação de doações de empresas de bebidas alcoólicas, agrotóxicos, armas e tabacos; transparência total online dos gastos durante a campanha eleitoral; utilização de redes sociais para dinâmica partidária; presença de um ouvidor do partido, com direito à realização de audiências públicas; cotas para negros e índios; e obrigação de que até 30% das candidaturas sejam "cívicas e independentes", de pessoas que não terão a obrigação de participar da dinâmica partidária, mas que tenham interesse em se candidatar.[135][136]
Em 20 de fevereiro de 2013, foi divulgado o Manifesto Político da Rede Sustentabilidade .[137][138] Composto por pouco mais de cinco páginas, foi elaborado pelos ideólogos e fundadores do partido, entre os quais estão Heloísa Helena, João Paulo Capobianco e Walter Feldman.[137] O manifesto, que foi publicado em seu site oficial, defende uma "reinvenção" da política e apresenta sua plataforma partidária.[139][140]
Posição político-ideológica
[editar | editar código-fonte]No evento de fundação da Rede, Marina declarou que o futuro partido não seria "nem direita, nem esquerda, estamos à frente".[141][142] Segundo ela, "podemos fazer alianças pontuais. Não precisamos eliminar sonhos. Mas é preciso que fique claro que somos diferentes."[141][143] A revista Carta Capital acredita que o espectro político da Rede não será a esquerda ou a direita e que o movimento pode se tornar "um partido moderno".[144]
Em 2016, Luiz Eduardo Soares, Miriam Krenzinger, Marcos Rolim, Liszt Vieira, Tite Borges, Carla Rodrigues Duarte e Sonia Bernardes deixaram a Rede Sustentabilidade devido a posição da mesma. Descrevem-na como um partido de reduzida definição política, como uma legião de pessoas de boa vontade e nenhum rumo.[145]
Em 2018, o partido abarcou a candidatura de Júlio Soares (REDE-PR) no Paraná, este sendo o candidato mais jovem do país a disputar o cargo de Deputado Estadual na história.[146]
Porta-vozes nacionais
[editar | editar código-fonte]Os porta-vozes são eleitos pelo Congresso Nacional do partido. Exercem a função máxima da instância partidária, equivalente a presidência de outros partidos. Desde sua fundação, o partido teve os seguintes porta-vozes:
Nome | Mandato | Ref. |
---|---|---|
Marina Silva e Cássio Martinho | Fundação – maio de 2014 | [147][148] |
Gabriela Barbosa e Walter Feldman | Maio de 2014 – dezembro de 2014 | [149] |
Gabriela Barbosa e Bazileu Margarido | Dezembro de 2014 – março de 2016 | [147][150][151] |
Marina Silva e José Gustavo Favaro Barbosa Silva "Zé Gustavo" | Março de 2016 – abril de 2018 | [147] |
Laís Garcia e Pedro Ivo | Abril de 2018 – março de 2021 | [152] |
Heloísa Helena e Wesley Diógenes | Março de 2021 – atualidade | [153] |
Fundação partidária
[editar | editar código-fonte]De acordo com o art. 53 da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995), os partidos políticos podem criar fundação ou instituto de direito privado destinada ao estudo e pesquisa, à doutrinação e à educação política. Esta fundação partidária deve ser regida pelas normas do direito civil e terá autonomia para contratar com instituições públicas e privadas, prestar serviços e manter estabelecimentos de acordo com suas finalidades, podendo, ainda, manter intercâmbio com instituições não nacionais.
Em 6 de junho de 2017, a REDE criou uma fundação partidária chamada Fundação Rede Brasil Sustentável que foi presidida pela professora e enfermeira Heloísa Helena, a qual se encontra realizando seminários e cursos pelo país. Atualmente a presidência é do antigo porta-voz do partido Zé Gustavo.
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Eleições estaduais
[editar | editar código-fonte]
|
|
|
|
Esses números representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente. Entre os senadores, foram considerados os senadores em exercício no início de cada legislatura.
Participação e desempenho da REDE nas eleições estaduais de 2022[157] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos.
Em negrito estão os candidatos filiados à REDE durante a eleição.
|
Participação e desempenho da REDE nas eleições estaduais de 2018[157] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (3 governadores e 9 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados à REDE durante a eleição.
|
Eleições presidenciais
[editar | editar código-fonte]Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato(a) a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|
2018 | Marina Silva
(REDE) |
Eduardo Jorge
(PV) |
Unidos para Transformar o Brasil
(REDE e PV) |
1.069.538 (1,00%) | 8ª | |
Segundo turno: recomendou não votar no candidato vitorioso Jair Bolsonaro (PSL)[160] | ||||||
2022 | Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) |
Geraldo Alckmin
(PSB) |
Brasil da Esperança
(FE Brasil, PSB, Solidariedade, Fed. PSOL REDE, Avante, Agir e PROS) |
60.345.999 (50,90%) | 1ª |
Notas e referências
Notas
- ↑ Não existe o cargo de presidente, sendo assim, os dois porta-vozes exercem as funções de direção de forma equivalente a presidência partidária.
Referências
- ↑ a b c Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «Rumos na Rede Sustentabilidade serão debatidos em Brasília». Ig. 26 de março de 2015. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b c TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 2 de novembro de 2024
- ↑ TSE. «Federação PSOL REDE». Consultado em 19 de junho de 2022
- ↑ g1 (27 de outubro de 2024). «Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025». g1. Consultado em 27 de outubro de 2024
- ↑ Senado Federal. «Senadores em Exercício 55ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ Wesley Bischoff (7 de outubro de 2024). «MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe». G1. Consultado em 7 de outubro de 2024
- ↑ «Lista de Parlamentares do Mercosul (2024)». Consultado em 15 de outubro de 2024
- ↑ Wilson Lima (16 de fevereiro de 2013). «Partido de Marina Silva promete ser uma "legenda pura"». Ig. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Wilson Lima (7 de fevereiro de 2014). «TSE arquiva pedido de registro do Rede». Valor. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Iara Lemos (16 de fevereiro de 2013). «De mãos dadas com Heloísa Helena, Marina abre evento para lançar partido». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Heloísa Helena: "O que mais quero é estar com Marina"». epoca.globo.com. Consultado em 7 de outubro de 2021
- ↑ Fernanda Calgaro (3 de outubro de 2013). «Por 6 votos a 1, TSE rejeita criação da Rede, partido de Marina Silva». Uol. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Chico de Gois (8 de outubro de 2013). «PSB cria grupo informal na executiva do partido para abrigar integrantes da Rede». O Globo. Consultado em 26 de abril de 2018
- ↑ Lyza Freitas (20 de junho de 2013). «Marina Silva apresenta Rede Sustentabilidade em Teresina». Capital Teresina. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva assume legado de Eduardo Campos e disputa a Presidência pelo PSB». Agência Brasil. 20 de agosto de 2014. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Primeiro turno: Presidente». Terra. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mariana Sanches (25 de junho de 2011). «Marina pede para sair do PV». Época. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva deixa Partido Verde e diz que vai criar novo movimento». Jornal Nacional. 7 de julho de 2011. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b c «Marina Silva quer partido para atuar já em 2012». Veja. 2 de novembro de 2011. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b c d Fernanda Krakovics (17 de novembro de 2012). «Sucesso de 2010, Marina Silva ainda está sem rumo para 2014». O Globo. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b Iara Lemos (16 de fevereiro de 2013). «Marina Silva deixa Partido Verde e diz que vai criar novo movimento». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Luta que segue! PCB vive e se fortalece no Amapá!». 29 de outubro de 2013
- ↑ a b Iolando Lourenço (16 de fevereiro de 2013). «Marina Silva lança embrião de um novo partido político». EBC. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva lança o partido Rede Sustentabilidade». Época Negócios. 16 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Rede Sustentabilidade é o novo partido de Marina Silva». Amazônia da gente. 16 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva diz que foco de novo partido não é eleição de 2014». Reuters. 16 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Ex-senadora Marina Silva disse que candidatura em 2014 é uma possibilidade». Bem Paraná. 16 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Marina nega que novo partido visa à presidência». Época Negócios. 19 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Fábio Góis (16 de fevereiro de 2013). «Marina Silva cria partido 'Rede Sustentabilidade'». Congresso em Foco. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Ricardo Galhardo (7 de fevereiro de 2013). «Partido de Marina vai se chamar Rede». Ig. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Luciana Cobucci (16 de fevereiro de 2013). «Partido de Marina Silva vai se chamar Rede Sustentabilidade». Terra. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Marina Marquez (16 de fevereiro de 2013). «Novo partido de Marina Silva vai se chamar Rede Sustentabilidade». R7. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Veriana Ribeiro (20 de fevereiro de 2013). «Apoiadores do partido de Marina Silva fazem sua primeira reunião no Acre». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Fabiano Costa e Iara Lemos (15 de fevereiro de 2013). «Três deputados manifestam intenção de aderir a partido de Marina Silva». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Veriana Ribeiro (4 de outubro de 2013). «Termina sábado prazo para filiações para concorrer às eleições em 2014». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mario Coelho (14 de junho de 2013). «Partido de Marina Silva anuncia 500 mil assinaturas». Congresso em Foco. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira (13 de junho de 2013). «Relator vota no STF para arquivar projeto que inibe novos partidos». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Câmara aprova restrições a novos partidos; projeto vai ao Senado». Câmara dos Deputados do Brasil. 23 de abril de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mario Coelho (23 de abril de 2013). «Câmara emperra criação de partidos políticos». Congresso em Foco. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «PL 4470/2012». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira (13 de junho de 2013). «Mendes chama de 'anti-Marina Silva' projeto que inibe novos partidos». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira (5 de junho de 2013). «Procuradora diverge de Gurgel sobre projeto que inibe novos partidos». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira (12 de junho de 2013). «Marina diz ter assinaturas suficientes para registrar novo partido». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Mariângela Gallucci (13 de junho de 2013). «Congresso vai poder retomar votação de projeto que inibe criação de partidos». O Estado de S. Paulo. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Senado aprova restrições a novos partidos; projeto segue para sanção presidencial». Câmara dos Deputados do Brasil. 8 de outubro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Senado aprova projeto de lei que inibe a criação de partidos». Ig. 8 de outubro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ José Carlos Oliveira (31 de outubro de 2013). «Lei que inibe criação de partidos é sancionada sem vetos». Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Dilma sanciona projeto que inibe criação de novos partidos políticos». G1. 31 de outubro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ André Richter (3 de outubro de 2013). «Maioria do TSE nega registro ao partido Rede Sustentabilidade». Agência Brasil. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Rede Sustentabilidade de Marina Silva tem registro negado pelo TSE». Em. 3 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho (3 de outubro de 2013). «Por 6 a 1, TSE barra partido de Marina Silva nas eleições de 2014». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Gustavo Gantois (3 de outubro de 2013). «TSE nega pedido de registro do partido de Marina Silva». Terra. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mario Coelho (4 de novembro de 2014). «Rede Sustentabilidade retoma coleta de assinaturas». Congresso em Foco. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Catarina Alencastro (24 de novembro de 2014). «Marina vai deixar PSB até março de 2015, quando Rede for partido». O Globo. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «TSE nega registro ao partido Rede Sustentabilidade». Painel Político. 4 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «TSE rejeita criação da Rede, partido de Marina». Ig. 4 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Nivaldo Souza (4 de outubro de 2013). «'Tenho um plano A e continuo no plano A', diz Marina após derrota no TSE». Ig. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Carolina Gonçalves e Karine Melo (4 de outubro de 2013). «Após derrota no TSE, Marina anuncia futuro político às 15h». Agência Brasil. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Fernanda Calgaro (3 de outubro de 2013). «Após derrota no TSE, Marina diz que "plano A saiu vitorioso"». Bol. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Em nota, Rede afirma que mobilização permanece 'inabalável'». Ig. 4 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Após rejeição do Rede, Marina sinaliza que não vai para outro partido». Uol. 3 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «TSE nega registro a partido de ex-senadora Marina Silva». Correio do Povo. 3 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ a b Edgard Matsuki (5 de outubro de 2013). «Marina se filia ao PSB, apoia a candidatura de Eduardo Campos, mas não diz se será sua vice». Uol. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Débora Álvares e Ricardo Della Coletta (5 de outubro de 2013). «Marina: criamos o 1º partido clandestino da democracia». O Estado de S. Paulo. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva se filia ao PSB e apoia candidatura de Eduardo Campos». Terra. 5 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Fabiano Costa e Felipe Néri (5 de outubro de 2013). «Marina Silva se filia ao PSB e diz que apoia candidatura de Campos». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina: "Somos o 1º partido clandestino criado em plena democracia"». Terra. 5 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «"Somos o primeiro partido clandestino em plena democracia", diz Marina». O imparcial. 5 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Paulo Mondego (5 de outubro de 2013). «Marina Silva e Eduardo Campos anunciam aliança para disputar eleições presidenciais de 2014». R7. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mariana Oliveira (4 de outubro de 2013). «Após rejeição da Rede, Miro Teixeira anuncia filiação ao PROS». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva anuncia filiação ao Partido Socialista Brasileiro». O Fluminense. 4 de outubro de 2013. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Wellton Máximo (5 de outubro de 2013). «Marina Silva filia-se ao PSB e anuncia apoio a Eduardo Campos em 2014». Agência Brasil. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Catarina Alencastro (19 de outubro de 2013). «Rede Sustentabilidade será o 29º partido de um Congresso fragmentado». Extra. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Wanderley Preite Sobrinho (6 de setembro de 2014). «Rede tenta eleger 104 candidatos em 12 partidos de diferentes ideologias». Ig. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Clarissa Oliveira e Wilson Lima (5 de outubro de 2013). «Marina se filia ao PSB com proposta para ser vice de Eduardo Campos». Ig. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Wilson Lima (5 de outubro de 2013). «Membros da Rede que ficaram sem partido também se filiam ao PSB». Ig. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Felipe Néri e Filipe Matoso (14 de abril de 2014). «PSB anuncia chapa com Campos para presidente e Marina como vice». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Felipe Néri e Filipe Matoso (14 de abril de 2014). «Marina Silva é confirmada como vice de Eduardo Campos». Carta Capital. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Sarah Teófilo (28 de junho de 2014). «PSB oficializa candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva». Jornal Opção. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Saiba de quais partidos candidatos a presidente terão apoio na campanha». G1. 30 de junho de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Felipe Néri e Nathalia Passarinho (28 de junho de 2014). «PSB oficializa neste sábado Campos para presidente e Marina para vice». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina rompe aliança por discordar de acordo entre Campos e Alckmin». Correio do Povo. 7 de junho de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina diz que Rede não seguirá aliança do PSB com PSDB em SP». G1. 7 de junho de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Tércio Amaral (19 de maio de 2014). «"O PPS apoia, mas não segue Marina Silva", dispara Roberto Freire». Diário de Pernambuco. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava». G1. 13 de agosto de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ João Fellet (20 de agosto de 2014). «Marina assume candidatura e diz que respeitará acordos de Campos». BBC. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mayra Borges (21 de agosto de 2014). «Marina Silva confirmed as presidential candidate». Agência Brasil. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Priscilla Mendes e Filipe Matoso (20 de agosto de 2014). «Marina diz que alianças estaduais estão mantidas, mas vai se preservar». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Filipe Matoso e Priscilla Mendes (21 de agosto de 2014). «'Ela que vá mandar na Rede dela', diz dirigente do PSB sobre Marina Silva». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Eleição acirrada foi marcada por muitas reviravoltas». G1. 27 de outubro de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Dilma e Aécio decidirão eleição para presidente no segundo turno». G1. 5 de outubro de 2014. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Paulo Toledo Piza (8 de outubro de 2014). «Marina Silva declara apoio a Aécio Neves no segundo turno». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Sérgio Roxo (8 de outubro de 2014). «Rede racha sobre apoio explícito a Aécio no segundo turno». O Globo. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Guilherme Balza (13 de outubro de 2014). «Após rachar PSB, apoio de Marina a Aécio provoca saída de membros da Rede». Uol. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Marco Grillo (12 de outubro de 2014). «Aliança de Marina com Aécio causa atritos na Rede». O Globo. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Michelle Barros (9 de outubro de 2014). «Rede Sustentabilidade recomenda votar em Aécio, em branco ou nulo». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Filipe Matoso e Tahiane Stochero (10 de outubro de 2014). «Rede diz que projetos de Aécio e Dilma não representam grupo». G1. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Jamildo Melo (4 de novembro de 2014). «Rede volta a coletar assinaturas e quer registro até maio de 2015». Uol. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Elton Roza (4 de novembro de 2014). «Rede Sustentabilidade retoma coleta de assinaturas para criação do Partido». Folha do ES. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Para Rede Sustentabilidade, nova lei não será obstáculo». Diário de Pernambuco. 30 de março de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Cláudia Ferreira (27 de janeiro de 2015). «Rede Sustentabilidade realiza mutirões de coleta de assinaturas». Diário de Pernambuco. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Partido de Marina Silva já possui assinaturas suficientes para registo no TSE». Bocão News. 29 de março de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Rede pede ao TSE que desarquive processo de registro». Valor. 20 de março de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Ex-ministro do STF assume processo de pedido de registro da Rede no TSE». Rede Brasil Atual. 24 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Sepúlveda Pertence defenderá registro da Rede Sustentabilidade no TSE». Jornal de Brasília. 23 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Sepúlveda Pertence defenderá registro da Rede Sustentabilidade no TSE». Uol. 23 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Pertence nega contrato para defender o Rede». Diário do Poder. 25 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Juliana Castro (26 de janeiro de 2015). «Rede Sustentabilidade fará novo pedido de registro ao TSE até março». O Globo. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Rede Sustentabilidade fará novo pedido de registro ao TSE até março». Ceará Agora. 27 de janeiro de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Sepúlveda Pertence defenderá registro da Rede Sustentabilidade no TSE». Em. 23 de abril de 2015. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Andre Shalders (29 de março de 2015). «Rede Sustentabilidade diz que registro chega até o fim de abril». Correio Braziliense. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Catarina Alencastro, Junia Gama e Julianna Granjeia (19 de outubro de 2014). «Rede Sustentabilidade volta a colher assinaturas e planeja coalizão». Extra. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Renan Ramalho (22 de setembro de 2015). «TSE registra Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina Silva». G1. Consultado em 30 de setembro de 2015
- ↑ «Senador Randolfe Rodrigues anuncia filiação à Rede Sustentabilidade». G1. 28 de setembro de 2015. Consultado em 30 de setembro de 2015
- ↑ Guilherme Mazui (28 de setembro de 2015). «Deputado João Derly troca PC do B pela Rede Sustentabilidade». Zero Hora. Consultado em 30 de setembro de 2015
- ↑ «Eliziane Gama se filia a Rede de Sustentabilidade, de Marina Silva». Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Beatriz Bulla. «STF julga ação que questiona se réu pode estar na linha sucessória da Presidência». Estadão. Consultado em 5 de dezembro de 2016
- ↑ Felipe Amorim. «Maioria do STF vota que réus não podem estar na linha sucessória da Presidência». UOL
- ↑ «Rede pede afastamento de Renan da presidência do Senado». O POVO. 4 de dezembro de 2016. Consultado em 5 de dezembro de 2016
- ↑ «Ministros do STF concordam que réus não podem estar em linha sucessória da Presidência; processo ameaça Renan». Estado de Minas. Consultado em 5 de dezembro de 2016
- ↑ Felipe Amorim (5 de dezembro de 2016). «Ministro do STF afasta Renan do Senado». Uol. Consultado em 5 de dezembro de 2016
- ↑ «Ministro do STF afasta Renan da presidência do Senado». G1. Globo.com. 5 de dezembro de 2016. Consultado em 5 de dezembro de 2016
- ↑ Menezes, Luiz Fernando (4 de setembro de 2017). «Rede lança movimento por ficha limpa, mas não menciona suas pendências na Justiça». Aos Fatos
- ↑ Bernardo Caram (12 de junho de 2017). «Rede pede ao Supremo para anular julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE». G1. Globo.com. Consultado em 12 de junho de 2017
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomePrefeitos2020
- ↑ «PL elege maior bancada da Câmara dos Deputados para 2023». G1. Consultado em 8 de outubro de 2022
- ↑ Raquel Ulhôa (17 de maio de 2014). «Marina tem pré-candidatura confirmada em Congresso da Rede». Valor. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Elo Nacional». Rede Sustentabilidade. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Comissão Executiva Nacional». Rede Sustentabilidade. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Estatuto». Rede Sustentabilidade. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ «Marina Silva registra em cartório seu novo partido, Rede Sustentabilidade». Terra. 27 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Helena Mader (27 de fevereiro de 2013). «Candidatura só de fichas limpas no Rede de Marina Silva». Em. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Caio Junqueira (16 de fevereiro de 2013). «Veja principais pontos do programa e estatuto do partido de Marina». Valor. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Iara Lemos e Fabiano Costa (16 de fevereiro de 2013). «Partido de Marina Silva pretende limitar doações financeiras». G1. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b Elisa Thiago (4 de março de 2013). «Brasil: Lançamento da rede sustentabilidade liderada por Marina Silva». Global Voices. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Em Brasília manifesto político da Rede Sustentabilidade é lançado». Nanotech. 20 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Manifesto». Rede Sustentabilidade. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ José Roberto Cabrera (28 de março de 2013). «Rede Sustentabilidade: A rede e o anzol». Envolverde. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ a b «Marina diz que #Rede não é esquerda, direita, situação nem oposição». O Povo. 18 de fevereiro de 2013. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Eugênio Bucci (1 de março de 2013). «Nem de esquerda, nem de direita, muito pelo contrário». Época. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Eugênia Lopes e Tânia Monteiro (16 de fevereiro de 2013). «Novo partido não será "nem de oposição, nem situação", diz Marina». O Estado de S. Paulo. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Dal Marcondes (18 de fevereiro de 2013). «O Partido da Sustentabilidade». Carta Capital. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ Nicole Fusco (4 de outubro de 2016). «Líderes da Rede anunciam desfiliação e criticam Marina». Veja. Consultado em 5 de janeiro de 2017
- ↑ Inteligentes, PDi Publicador Digital Inteligente-MSWI Soluções Web. «Aos 19 anos, candidato da Rede desafia barreira legal à participação dos mais jovens». www.bemparana.com.br. Consultado em 21 de dezembro de 2018
- ↑ a b c Fernando Rodrigues (8 de março de 2016). «Marina Silva reassume como porta-voz da Rede Sustentabilidade». Consultado em 8 de março de 2016
- ↑ Gisele Vitória (8 de agosto de 2014). «"Agora é hora de chorar o Eduardo", diz porta voz da Rede sobre candidatura de Marina». ISTOÉ. Consultado em 5 de janeiro de 2017
- ↑ «Braço-direito de Marina Silva, Walter Feldman oficializa saída da Rede Sustentabilidade para assumir cargo na CBF». Brasil Post. 6 de dezembro de 2014. Consultado em 5 de janeiro de 2017
- ↑ «Restrições a novos partidos não deve prejudicar Rede, diz coordenador». Em Tempo. 1 de março de 2015. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «Comissão Executiva Nacional». Rede Sustentabilidade. Consultado em 24 de abril de 2015
- ↑ «REDE elege nova Executiva e Elo no 3º Congresso Nacional». Rede Sustentabilidade. 13 de abril de 2018. Consultado em 22 de abril de 2018
- ↑ «Marina vibra com eleição de Helóisa Helena e evita dizer se vai concorrer a mais uma eleição». Acre News. 29 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021
- ↑ «Bancadas na posse - Câmara dos Deputados». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Senadores em Exercício - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ «Senadores de Legislaturas Anteriores». Senado Federal. Consultado em 7 de fevereiro de 2021
- ↑ a b TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ a b Diário do Poder (3 de agosto de 2018). «Heloísa terá que quebrar recorde de votos para se eleger deputada federal». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ Focus (6 de julho de 2018). «Rede apresenta chapa com ex-verde João Saraiva para Senador». Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ Poder360 (11 de outubro de 2018). «Rede, de Marina Silva, recomenda não votar em Bolsonaro, mas não apoia Haddad». Consultado em 15 de abril de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- [www.redesustentabilidade.org.br «Sítio oficial»] Verifique valor
|url=
(ajuda) - Rede Sustentabilidade no Facebook
- Rede Sustentabilidade no Instagram
- Rede Sustentabilidade no X
- Rede Sustentabilidade no YouTube