Red Hot Kinda Love
"Red Hot Kinda Love" | |||||||
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Canção de Christina Aguilera do álbum Lotus | |||||||
Gravação | 2012; Mux Music Studios (Londres, Inglaterra); The Red Lip's Room (Beverly Hills, Califórnia) | ||||||
Género(s) | Dance music, disco, pop | ||||||
Duração | 3:06 | ||||||
Editora(s) | RCA | ||||||
Composição | Christina Aguilera, Lucas Secon, Olivia Waithe | ||||||
Produção | Lucas Secon | ||||||
Faixas de Lotus | |||||||
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"Red Hot Kinda Love" é uma canção da cantora norte-americana Christina Aguilera, gravada para o seu sétimo álbum de estúdio Lotus. Foi escrita pela própria em conjunto com Lucas Secon, sendo que a produção também ficou a cargo deste, e ainda com o auxílio de Olivia Waithe na composição. A sua gravação decorreu em 2012 nos estúdios Mux Music, em Londres, Inglaterra e The Red Lip's Room, em Beverly Hills, na Califórnia. Embora não tenha recebido qualquer tipo de lançamento em destaque, devido às vendas digitais após a edição do trabalho de originais, conseguiu entrar e alcançar a 5.ª posição na tabela musical da Coreia do Sul, South Korea Gaon International Chart, com 20.433 cópias vendidas no país.
A canção deriva de origens estilísticas de dance e disco, com suaves toques de hip-hop, latinos e de pop, sendo que o seu arranjo musical consiste no uso de sintetizadores e ainda em acordes de guitarra. Musicalmente, inclui ainda interpolações de dois outros temas: "The Whole Wide World Ain't Nothin' But a Party" de Mark Radice e "54-46 That's My Number" do grupo Toots & the Maytals. Liricamente, o tema retrata as tentativas de Aguilera para impressionar um homem em que está interessada e que não tenciona voltar para casa sem ele. "Red Hot Kinda Love" recebeu análises positivas por parte dos profissionais, sendo que a maior parte elogiou a sua produção "divertida", e outros, compararam a sonoridade e estrutura a registos das cantoras Britney Spears e Kylie Minogue.
Antecedentes e desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]Após o lançamento do sexto álbum de estúdio de Christina, Bionic, em 2010, que falhou em obter um desempenho comercial positivo,[1] sucedeu-se o divórcio do seu ex-marido Jordan Bratman, a sua estreia em cinema com o musical Burlesque e a gravação da banda sonora de acompanhamento.[2] Posteriormente, a cantora tornou-se treinadora no concurso The Voice transmitido pela NBC, e foi convidada para colaborar com a banda Maroon 5 em "Moves like Jagger", que esteve durante quatro semanas na liderança da Billboard Hot 100 dos Estados Unidos.[3] Após estes acontecimentos, Aguilera anunciou que queria gravar o seu sétimo disco de originais, afirmando que ambicionava por faixas "pessoais" e de excelente qualidade.[3] Numa entrevista, a intérprete falou sobre o significado do trabalho e revelou o seguinte:[4]
“ | [O álbum] será um ponto culminante de tudo que já experimentei, até agora... Já passei por muita coisa desde o lançamento do meu último álbum, estando no (The Voice), passando por um divórcio,... Isso tudo é uma espécie de renascimento livre para mim. Estou a abraçar muitas coisas diferentes, mas sinto-me bem com tudo, super-expressiva [e] super-vulnerável. | ” |
A cantora manifestou ainda que o disco seria sobre "auto-expressão e liberdade" por causa dos problemas pessoais que tinha superado durante o último par de anos.[5] No programa The Tonight Show with Jay Leno em 2012, Christina falou sobre o seu novo material e confirmou que estava a demorar a gravar porque "não gostava de apenas obter as músicas a partir dos produtores". "Gosto que venham de um lugar pessoal... Estou muito animada, rematou, "É divertido, emocionante, introspetivo, e vai ser extraordinário".[6] No início de 2013, na sua conta oficial no Twitter, o produtor da faixa Lucas Secon, respondeu a fãs que queria a escolha de "Red Hot Kinda Love" como single para o verão norte-americano:[7]
“ | Que chovam singles! Vai ser quando a temperatura subir... o amor ficará red-hot! E como eu disse 'quando a temperatura subir'... temos mesmo que esperar que suba! Ela tem grandes sucessos naquele álbum e precisa de os levar às rádios do mundo inteiro. | ” |
Estilo musical e letra
[editar | editar código-fonte]Demonstração de 24 segundos de "Red Hot Kinda Love", que foi composta por sintetizadores, guitarra e fortes vocais.
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"Red Hot Kinda Love" é uma canção que deriva de origens estilísticas de dance e disco,[8] mas também combina uma variedade de géneros como hip-hop,[9] latino[10] e pop,[11] com a produção do londrino Lucas Secon[12] e uma duração de três minutos e seis segundos (3:06).[13] A sua gravação esteve a cargo de Secon e Pete Hofmann, decorrendo em 2012 nos estúdios Mux Music, em Londres, Inglaterra e The Red Lip's Room, em Beverly Hills, na Califórnia.[12] Oscar Ramirez tratou da gravação dos vocais,[12] e Lucas realizou toda a programação, arranjos e instrumental do tema.[12] A sua composição foi construída através de sintetizadores e acordes de guitarra em conjunto com fortes vocais.[11] A obra contém demonstrações de "The Whole Wide World Ain't Nothin' But a Party", interpretado por Mark Radice e de "54-46 That's My Number" do grupo jamaicano Toots & the Maytals.[12] Musicalmente, Aguilera mantém a utilização do seu melisma no mínimo, permitindo um desempenho vocal "relaxado e divertido".[10][11]
A letra foi escrita por Aguilera, Secon e Olivia Waithe.[12] Liricamente, o tema retrata as tentativas de Aguilera para impressionar um homem em que está interessada e que não tenciona voltar para casa sem ele.[14] Chris Younie do canal 4Music afirmou que a sua passagem favorita no tema é "Baby, estou a arder, tens aquele tipo de amor red hot",[14] sendo a parte que gira em torno do refrão.[10] Sal Cinquemani da revista Slant elogiou igualmente a parte central da canção, enquanto que Andrew Hampp da Billboard, comparou a sua estrutura a trabalhos "especializados há anos" por Britney Spears e Kylie Minogue.[11]
Receção pela crítica
[editar | editar código-fonte]Após o lançamento do disco, a canção recebeu análises geralmente positivas por parte dos média especializados. Stephen Thomas Erlewine da Allmusic descreveu-a como "leviana" e "delirante",[15] enquanto que Andrew Hampp da revista Billboard considerou que era "provavelmente o destaque no álbum" e mantinha Christina num registo "divertido e brincalhão".[11] Robert Copsey do sítio Digital Spy afirmou que o tema era "livre de cuidados" e "um pouco atrevido",[10] além de Chris Younie pelo canal 4Music ter escrito que a cantora é "incrementada num romance e energia sexual que fará com que o ouvinte precise de tomar um banho frio".[14] Younie confidenciou que podemos esperar muitos "oooh" e "lalala" na sua forma estridente à Mariah Carey.[14] Sarah Godfrey do jornal The Washington Post prezou a artista por soar a ela mesma na melodia "frenética".[16] Jim Farber do Daily News notou que "Red Hot Kinda Love" contém um "refrão imperdível e hábil".[17] O analista considerou ainda que Aguilera "atinge as discotecas numa excitada vingança".[17] Annie Zaleski do The A.V. Club considerou que a sua sonoridade era "tingida de dancehall, uma vibração festiva",[18] enquanto que Sarah Rodman pelo The Boston Globe adjetivou-a de "excêntrica".[19] Sam Hine do portal Popjustice descreveu a música como "uma explosão de boas-vindas pop e otimistas seguindo o bastante grave começo para o álbum.[20] Há muitos "oooh" e "lalala" bons que se encaixam perfeitamente para uma agradável audição".[20]
Glenn Gamboa do diário norte-americano Newsday apenas escreveu que a canção era "divertida",[8] enquanto que Melinda Newman do HitFix, descreveu "Red Hot Kinda Love" como tendo uma vibração "exuberante" e "brincalhona", comparando-a a "Groove Is in the Heart" interpretada pelo trio Deee-Lite.[21] Mike Wass do sítio Idolator elogiou Christina por divertir-se com a faixa e não assumir de novo o perfil "Estou de volta, cabras!".[22] Wass continuou a sua análise ao dizer que a obra é a resposta em Lotus para "Ain't No Other Man" que está presente em Back to Basics de 2006.[22] Caomhan Keane do Entertainment.ie considerou que a música era o destaque do disco, concluindo que revisita as "melodias saltitantes" de "I Hate Boys" e "My Girls" de Bionic.[23] Contudo, Mesfin Fekadu pelo The Huffington Post criticou negativamente o tema, em conjunto com "Around the World" e "Make the World Move", sentindo que a cantora não conseguiu captar a "diversão" que deveria encarnar.[24] A página PopCrush elaborou uma lista das cem melhores canções de 2012, colocando "Red Hot Kinda Love" no 73.º lugar e justificando que é "um pedaço perfeitamente efervescente de algodão-doce pop".[25]
Desempenho nas tabelas musicais
[editar | editar código-fonte]Após o lançamento do disco, a faixa conseguiu entrar e alcançar a 5.ª posição na tabela musical da Coreia do Sul, South Korea Gaon International Chart, com vendas avaliadas em 20.433 cópias.[26]
Posições
[editar | editar código-fonte]Tabela musical (2012) | Melhor posição |
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Coreia do Sul - Gaon International Chart[26] | 5 |
Créditos
[editar | editar código-fonte]Todo o processo de elaboração da canção atribui os seguintes créditos pessoais:[12]
- Christina Aguilera – vocalista principal, composição, vocais de apoio;
- Lucas Secon - composição, produção, programação, arranjos, gravação musical, instrumentos;
- Olivia Waithe - composição, vocais de apoio;
- Pete Hofmann - gravação musical, edição vocal:
- Oscar Ramirez - gravação vocal.
- Contém demonstrações de "The Whole Wide World Ain't Nothin' But a Party", interpretado por Mark Radice.
- Contém demonstrações de "54-46 That's My Number", interpretado por Toots & the Maytals.
Referências
- ↑ Becky Bain (23 de Agosto de 2012). «Christina Aguilera's Demo Of New Single 'Your Body' Surfaces: Listen» (em inglês). Idolator. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ Andrew Hampp (21 de Setembro de 2012). «Christina Aguilera: Billboard Cover Story» (em inglês). Billboard. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ a b Marc Schneider (11 de Abril de 2012). «Christina Aguilera, Cee Lo Hit the Studio» (em inglês). Billboard. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ Lynn Elber (28 de Agosto de 2012). «Christina Aguilera: New album is a 'rebirth'» (em inglês). Yahoo! Music. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ Gerrick Kennedy D. (13 de Setembro de 2012). «Christina Aguilera readies new album 'Lotus'» (em inglês). Los Angeles Times. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ «Christina Aguilera: 'New album is quality over quantity'» (em inglês). Digital Spy. 27 de Maio de 2012. Consultado em 27 de Março de 2013
- ↑ «'Red Hot Kinda Love': produtor da faixa, Lucas Secon, torce para que a música seja single do Lotus de Christina Aguilera». Portal dos Famosos. 16 de Janeiro de 2013. Consultado em 3 de Junho de 2013
- ↑ a b Glenn Gamboa (9 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera's 'Lotus' review: nice comeback» (em inglês). Newsday. Consultado em 12 de Abril de 2013
- ↑ Sal Cinquemani (4 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera: Lotus» (em inglês). Slant Magazine. Consultado em 4 de Junho de 2013
- ↑ a b c d Robert Copsey (2 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera's new album 'Lotus': First listen» (em inglês). Digital Spy. Consultado em 12 de Abril de 2013
- ↑ a b c d e Andrew Hampp (12 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera, 'Lotus': Track-By-Track Review» (em inglês). Billboard. Consultado em 12 de Abril de 2013
- ↑ a b c d e f g (2012) Créditos do álbum Lotus por Christina Aguilera, pg. 4. RCA Records.
- ↑ «Lotus by Christina Aguilera» (em inglês). iTunes Store. Consultado em 12 de Abril de 2013
- ↑ a b c d Chris Younie (2 de Novembro de 2012). «News: Review: Christina Aguilera – Lotus» (em inglês). 4Music. Consultado em 12 de Abril de 2013. Arquivado do original em 9 de Novembro de 2012
- ↑ Stephen Thomas Erlewine. «Lotus – Christina Aguilera» (em inglês). Allmusic. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Sarah Godfrey (12 de Novembro de 2012). «Album review: 'Lotus' by Christina Aguilera» (em inglês). The Washington Post. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ a b Jim Farber (13 de Novembro de 2012). «Album review: Christina Aguilera's 'Lotus'» (em inglês). Daily News. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Annie Zaleski (13 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera: Lotus» (em inglês). The A.V. Club. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Sarah Rodman (13 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera refocuses on her own voice in 'Lotus'» (em inglês). The Boston Globe. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ a b Sam Hine (13 de Novembro de 2012). «Christina's 'Lotus': a review» (em inglês). Popjustice. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Melinda Newman (12 de Novembro de 2012). «Album Review: Christina Aguilera blooms on 'Lotus'» (em inglês). HitFix. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ a b Mike Wass (13 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera's 'Lotus': Album Review» (em inglês). Idolator. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Caomhan Keane (27 de Novembro de 2012). «Music Review - Christina Aguilera - Lotus» (em inglês). Entertainment.ie. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ Mesfin Fekadu (12 de Novembro de 2012). «Christina Aguilera, 'Lotus' Review: Good, But Not Great» (em inglês). The Huffington Post. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ «The 100 Best Songs of 2012, From Taylor Swift to Twin Shadow» (em inglês). PopCrush. Consultado em 6 de Junho de 2013
- ↑ a b «다운로드 순위집계 : 온라인 음원 다운로드 수» (em coreano). Gaon Chart. Consultado em 3 de Junho de 2013. Arquivado do Aguilera original Verifique valor
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(ajuda) em 1 de maio de 2013