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Pteromalidae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPteromalidae
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Subordem: Apocrita
Superfamília: Chalcidoidea
Família: Pteromalidae
Dalman, 1820
Subfamílias
Spalangiinae

Cleonyminae
Miscogasterinae
Pteromalinae
Eutrichosomatinae
Colotrechninae
Macromesinae
Cerocephalinae
Diparinae
Ceinae
Eunotinae
Asaphinae
Leptofoeninae
Herbertinae

A Pteromalidae é uma família de pequenas vespas, principalmente composta de espécies parasitoides, possuindo mais de 3500 espécies dentro de cerca de 580 gêneros pelo mundo, distribuídas por cerca de 30 subfamílias[1]. Trata-se da segunda família mais diversa dentro da superfamília Chalcidoidea.

Como consequência desta diversidade, as espécies desta família estão presentes em quase todos habitats terrestres, e exibem toda sorte de hábitos de vida. A maioria das espécies são parasitóides idiobiontes de outros insetos, há também algumas espécies fitófagas como galhadoras de tecidos vegetais.

São pequenas vespas com coloração negra ou metálica (neste caso, normalmente verdes mas por vezes bronzeadas), quase sempre medindo de 1-7 mm em comprimento de corpo.

Características

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No momento, a taxonomia de Pteromalidae ainda apresenta uma série de conflitos não resolvidos, resultando no fato de que a família é considerada polifilética, e faltam caracteres distintivos que una as diferentes subfamílias[2]. Seus ovos geralmente apresentam formato alongado "himenopteriforme"; na maioria das espécies estimou-se a existência de 3 ou 4 ínstares larvais no desenvolvimento, podendo chegar a 5 ínstares. As larvas são alongadas e possuem mandíbulas bem desenvolvidas[3]; aquelas de hábitos ectoparasitas possuem o sistema traqueal aberto, mas nas espécies endoparasitas este sistema pode estar fechado ou até mesmo ausente.

Adultos apresentam algumas características diagnósticas mas que não são exclusivas do grupo[4]:

  • 5 tarsômeros nas pernas anteriores e posteriores (uma das subfamílias apresenta 4 tarsômeros no segundo par de pernas);
  • corpo com normalmente 1–7 mm, chegando a 48 mm, frequentemente metálico;
  • antenas com 8 a 13 artículos (3 anelos);
  • Mandíbulas robustas com 3-4 dentes apicais;
  • veia marginal da asa anterior bem mais longa do que as veias pós-marginal e estigmal, com o espéculo bem definido[5].

Referências gerais

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  1. Haas, Michael; Baur, Hannes; Schweizer, Tanja; Monje, Juan; Moser, Marina; Bigalk, Sonia; Krogmann, Lars (12 de julho de 2021). «Tiny wasps, huge diversity – A review of German Pteromalidae with new generic and species records (Hymenoptera: Chalcidoidea)». Biodiversity Data Journal (em inglês): e77092. ISSN 1314-2828. doi:10.3897/BDJ.9.e77092. Consultado em 31 de julho de 2023 
  2. Desjardins, Christopher A.; Regier, Jerome C.; Mitter, Charles (1 de novembro de 2007). «Phylogeny of pteromalid parasitic wasps (Hymenoptera: Pteromalidae): Initial evidence from four protein-coding nuclear genes». Molecular Phylogenetics and Evolution (em inglês) (2): 454–469. ISSN 1055-7903. doi:10.1016/j.ympev.2007.08.004. Consultado em 1 de agosto de 2023 
  3. Coats, Susan A. (1 de julho de 1976). «Life Cycle and Behavior of Muscidifurax zaraptor (Hymenoptera: Pteromalidae)». Annals of the Entomological Society of America (4): 772–780. ISSN 1938-2901. doi:10.1093/aesa/69.4.772. Consultado em 1 de agosto de 2023 
  4. Bouček, Zdenek (1988). Australasian chalcidoidea (Hymenoptera): a biosystematic revision of genera of fourteen families, with a reclassification of species. Wallingford: C.A.B International 
  5. «Pteromalidae, wings | DrawWing». drawwing.org. Consultado em 1 de agosto de 2023