A capital potiguar é a capital com melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste, é a vigésima cidade mais populosa do país, detendo em 2010 uma população de 803.311 habitantes, além de ser a sede da quarta maior Região Metropolitana do Nordeste brasileiro, 15ª maior do país e 369ª maior do mundo. Deve-se observar que há áreas conurbadas à cidade, porém pertencentes aos municípios vizinhos, como Nova Parnamirim, com aproximadamente 50 mil habitantes, que é uma extensão da zona sul da cidade, dentro do município vizinho de Parnamirim, e outras áreas do aglomerado urbano da metrópole. Atrai aproximadamente 2 milhões de turistas ao ano por contar com muitas praias e belezas naturais e também por sediar a maior micareta do país, o Carnatal, o que faz com que a cidade se configure como a oitava cidade mais visitada por turistas do Brasil (dado de 2005) e a mais visitada por portugueses. O município foi eleito pela Aviesp (Associação das Agências de Viagens Independentes do Estado de São Paulo) como o melhor destino turístico do Brasil em 2007.
Historicamente, a cidade teve grande importância durante a Segunda Guerra Mundial em 1942 durante a Operação Tocha, já que os aviões da base aliada americana se abasteciam com combustível no lugar que hoje é o Aeroporto Internacional Augusto Severo, sendo classificada como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo" pelo Departamento de Guerra dos EUA, junto com Suez, Gibraltar e Bósforo. Natal é a segunda menor capital do país em área territorial e, por isso, possui uma das mais altas densidades demográficas do país.
O Memorial Câmara Cascudo é um ponto turístico da cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Fica localizado próximo à antiga catedral.<
Visa homenagear o maior historiador e folclorista do estado do Rio Grande do Norte e um dos maiores do país. Foi instalado em 10 de fevereiro de 1987 num prédio que data do século XVIII erguida para servir de sede ao Real Erário e posteriormente a Tesouraria da Fazenda, localizado na Praça André de Albuquerque na cidade de Natal no Rio Grande do Norte.
O Memorial tem como objetivo preservar e divulgar a vida e a obra de Luís da Câmara Cascudo, abordando diversos aspectos, com destaque a biblioteca particular de Câmara Cascudo, com cerca de 10 mil volumes de diversos assuntos como folclore, religião, história, biografias e romances, conta ainda com quadros que retratam momentos marcantes da vida de Câmara Cascudo. A biblioteca é considerada "rara" por possuir obras do início do século passado e livros em diversos idiomas. Grande parte dos livros tem anotações de próprio punho de Cascudo e dedicatórias dos autores. O prédio chama atenção por ter uma estátua de Câmara Cascudo em cima de uma mão em frente a sua fachada.
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535 com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal, e que tinha o objetivo de colonizar as terras da região. A tentativa de colonização, porém, era impedida pela forte resistência dos índiosPotiguares e de piratasfranceses traficantes de pau-brasil. Estava iniciada a trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.
No dia 25 de dezembro de 1597, sessenta e dois anos após a frustrada tentativa de Aires da Cunha, uma esquadra comandada pelo Almirante Antônio da Costa Valente e integrada por Francisco de Barros Rego, Manuel Mascarenhas Homem, Jerônimo de Albuquerque e Santiago, O Grande, entrava na barra do Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois da chegada, no dia 6 de janeiro de 1598, começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande e é conhecida popularmente como Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia consagrado aos Santos Reis.
O forte foi concluído no dia 24 de junho do mesmo ano e, nas circunvizinhanças, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de "Cidade dos Reis". Tempos depois, o povoado mudou de nome passando a se chamar "Cidade do Natal". Para alguns escritores, o nome Natal é explicado em duas versões: a primeira refere-se ao dia em que a esquadra penetrou na barra do Potengi; a segunda tem ligação direta com a data da demarcação do sítio primitivo da cidade, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
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