Maria Quintans
Maria Quintans | |
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Nascimento | 1955 Lisboa |
Morte | 15 de junho de 2024 (69 anos) Lisboa |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | Poeta e dramaturga |
Maria Quintans (Lisboa, 1955 – Lisboa, 15 de junho de 2024) foi uma poeta e dramaturga portuguesa.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 1955, na cidade de Lisboa.[1]
Foi uma das fundadoras da Revista Inútil, onde colaborou como directora editorial.[1] Também esteve envolvida na fundação das empresas Hariemuj Editora, Cama de Gato Editora e Edições Guilhotina,[2] onde trabalhou como editora.[3]
Publicou as obras de poesia Apoplexia da Ideia em 2008, Chama-me Constança em 2010, O Silêncio em 2013, A Pata da Cabra em 2014, Décimo Terceiro Andamento & Chama-me Constança em 2015, e Se me empurrares eu vou em 2019, tendo esta última sido a sua estreia na editora Assírio & Alvim.[4] Além disso, vários dos seus poemas foram compilados em revistas e livros portugueses, brasileiros e espanhóis.[4]
A sua primeira obra de dramaturgia foi o monólogo Décimo Terceiro Andamento, em 2015, e no ano seguinte escreveu a peça infanto-juvenil Este Não Sou Eu.[1] Em 2020 editou as peças A Síndrome da Culpa e Os Demónios Não Gostam de Ar Fresco, esta última baseada no escritor sueco Ingmar Bergman, em cujas obras Maria Quintans se inspirou ao longo da sua carreira.[4] Com efeito, em 2024 fez uma residência literária na ilha de Fårö, na Suécia, segundo recomendação da actriz Liv Ullmann, que tinha sido companheira de Ingmar Bergman.[3] A peça Os Demónios Não Gostam de Ar Fresco foi levada ao palco no Teatro São Luiz, em Abril de 2024,[2] com direcção de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu, e foi publicada em livro, pela editora Húmus.[5]
Faleceu em 15 de Junho de 2024, com 69 anos de idade, no Hospital de São José, devido a um aneurisma cerebral.[6] Na sequência do seu falecimento, a Ministra da Cultura emitiu uma nota de pesar, onde destacou a sua carreira como escritora e editora, tendo classificado Maria Quintans como «interventiva e entusiasta», e realçou a sua «notável voz poética, capaz de chegar a diferentes leitores».[2]
Referências
- ↑ a b c Agência Lusa (16 de Junho de 2024). «Morreu a poetisa e dramaturga Maria Quintans». Público. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ a b c «Nota de pesar - Maria Quintans». Governo de Portugal. 16 de Junho de 2024. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ a b «Maria Quintans». Porto Editora. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ a b c «Maria Quintans». Wook. Porto Editora. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ Agência Lusa (16 de Junho de 2024). «Morreu a poetisa e dramaturga Maria Quintans». Observador. Consultado em 18 de Junho de 2024
- ↑ «Morreu a poetisa e dramaturga Maria Quintans». Rádio Televisão Portuguesa. 16 de Junho de 2024. Consultado em 18 de Junho de 2024