Leuna
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Município | |||
Símbolos | |||
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Localização | |||
Localização de Leuna na Alemanha | |||
Coordenadas | 51° 19′ 00″ N, 12° 01′ 00″ L | ||
País | Alemanha | ||
Estado | Saxônia-Anhalt | ||
Distrito | Saale | ||
Características geográficas | |||
Área total | 83,41 km² | ||
População total (2019) | 13 908 hab. | ||
Densidade | 166,7 hab./km² |
Leuna é uma cidade no distrito de Saalekreis, no estado de Saxônia-Anhalt, no leste da Alemanha, a sul de Merseburg e Halle. Ela é conhecida devido um dos maiores complexos químicos industriais na Alemanha estar situado no município.[1] Em 1960, a população da cidade era de cerca de 10.000, mas as altas taxas de desemprego e más condições de vida, incluindo poluição das indústrias próximas, causou emigração significativa.
Origens
[editar | editar código-fonte]A primeira fábrica de produtos químicos em Leuna foi construída em 1916 pela BASF, e produzia amoníaco para utilização na fabricação de explosivos e depois de 1919, fertilizantes. O local foi escolhido por sua proximidade às minas de lignito. Em 1920, iniciou a hidrogenação comercial do lignito,[2] e a produção começou em 01 de abril de 1927.[3] O local (propriedade da IG Farben após 1926) foi expandido rapidamente nos anos 1920 e 1930, com fabricas produtoras de metanol e gasolina sintética, produzida a partir da hidrogenação do lignito.[4]
Segunda Guerra Mundial
[editar | editar código-fonte]As obras na IG Farben eram dirigidas por Heinrich Bütefisch.[5] Sendo a segunda maior da planta de óleo sintético da Alemanha nazista. Leuna foi a primeira planta a testar o processo Bergius que sintetizava derivados de petróleo a partir do lignito.[6] A fabrica estendia-se por uma área de três quilômetros quadrados, com 250 edifícios, incluindo edifícios de engodo fora da planta principal e empregava 35.000 trabalhadores (incluindo 10 mil prisioneiros e trabalhadores escravos). A Divisão Flak XIV, responsável por proteger Leuna, tinha 28.000 soldados, 18.000 pessoas do RAD, 6.000 auxiliares do sexo masculino e 3.050 do sexo feminino, 900 "voluntários" húngaros e italianos, 3600 Hiwis russos e 3.000 outras pessoas, totalizando 62.550 pessoas.[7] Mais de 19.000 dos trabalhadores da Leuna eram membros da organização de proteção a ataque aéreo, que operavam mais de 600 canhões de 88 mm, a força de combate a incêndio consistia 5.000 homens e mulheres.
Referências
- ↑ «InfraLeuna». Consultado em 23 de julho de 2014. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2012
- ↑ «1920 - Hydrocracking»
- ↑ http://books.google.com/books?id=akVem4E9XzEC&pg=PA18
- ↑ «History at the InfraLeuna website». Consultado em 23 de julho de 2014. Arquivado do original em 11 de julho de 2007
- ↑ Speer, Albert (1970) [1969 - em alemão: Erinnerungen (Recollections)]. Inside the Third Reich. Translated by Richard and Clara Winston. New York and Toronto: Macmillan. p. 415. ISBN 978-0-684-82949-4. LCCN 70119132
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 23 de julho de 2014. Arquivado do original em 8 de novembro de 2007
- ↑ http://books.google.com/books?id=rVVeO4B985wC&pg=PA321