Gemini XI
Gemini XI | |||||||
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Informações da missão | |||||||
Operadora | NASA | ||||||
Foguete | Titan II GLV 62-12566 | ||||||
Espaçonave | Gemini SC11 | ||||||
Astronautas | Pete Conrad Richard Gordon | ||||||
Base de lançamento | Complexo 19, Estação da Força Aérea de Cabo Kennedy | ||||||
Lançamento | 12 de setembro de 1966 14h42min26s UTC Cabo Kennedy, Flórida, Estados Unidos | ||||||
Amerrissagem | 15 de setembro de 1966 13h59min25s UTC Oceano Atlântico | ||||||
Órbitas | 44 | ||||||
Duração | 2 dias, 23 horas, 17 minutos, 9 segundos | ||||||
Altitude orbital | 1 368 quilômetros | ||||||
Inclinação orbital | 28,8 graus | ||||||
Imagem da tripulação | |||||||
Gordon e Conrad | |||||||
Navegação | |||||||
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Gemini XI foi o nono voo tripulado do Projeto Gemini, o segundo programa espacial tripulado da NASA. A missão ocorreu entre 12 de setembro e 15 de setembro de 1966 e estabeleceu o recorde de altitude de uma nave Gemini em órbita, 1 189,3 km. Foi realizado um 'rendez-vous' (encontro orbital) e acoplagem com o estágio do Veículo Alvo Agena, lançado ao espaço pouco antes e uma caminhada espacial pelo astronauta Richard Gordon.
Tripulação
[editar | editar código-fonte]Principal
[editar | editar código-fonte]Posição | Astronauta |
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Piloto Comandante | Charles "Pete" Conrad Jr. |
Piloto | Richard F. Gordon Jr. |
Reserva
[editar | editar código-fonte]Posição | Astronauta |
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Piloto Comandante | Neil A. Armstrong |
Piloto | William A. Anders |
Missão
[editar | editar código-fonte]Com o programa Apollo no horizonte do objetivo do programa espacial norte-americano, os diretores do projeto Gemini queriam uma missão que fizesse um acoplamento no espaço logo após entrar em órbita, o que provavelmente deveria ser feito em órbita lunar. Assim apenas 85 minutos depois do lançamento de Cabo Kennedy, Pete Conrad, no comando da missão, e Richard Gordon, piloto, estabilizaram-se na mesma órbita do estágio do Agena e realizaram diversas manobras de acoplagem e desacoplamento.
O comandante 'Pete' Conrad, que seria o terceiro homem a pisar na Lua três anos depois, tinha esperanças durante o treinamento de que poderia comandar o primeiro voo de uma nave Gemini de ida e volta à Lua – o que nunca ocorreu – mas teve que se contentar com um voo que atingiu a maior altura em relação à superfície terrestre até então alcançada por uma nave espacial, cerca de 1,2 mil km em órbita.
Gordon realizou duas caminhadas espaciais, tendo muita dificuldade e apresentando muito cansaço na primeira, que foi interrompida com apenas trinta minutos, mostrando mais uma vez a grande diferença que existia entre o treinamento em terra em condições simuladas de falta de gravidade e a realidade no espaço. Na segunda, com duas horas de duração e que decorreu de maneira mais tranquila, Gordon ligou as duas naves, a Gemini e o Agena, que estavam acopladas, com um cabo, para realizar experiências de rotação conjunta no espaço, quando as duas naves estivessem separadas, que acabou tendo resultados apenas parciais, devido à dificuldade da tripulação em manter tensionado o cabo entre as duas naves no espaço.
Entre as diversas experiências científicas realizadas ainda pela tripulação, foram feitas fotografias sinóticas do tempo e da superfície terrestre, testes da radiação no espaço em leucócitos e medição de emulsões nucleares.
A missão Gemini XI foi a primeira a ter uma reentrada controlada completamente por computadores, fazendo com que a cápsula amarasse apenas 4,5 km fora do ponto de descida designado.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «On The Shoulders of Titans: A History of Project Gemini» (em inglês)
- «Gemini Project» (em inglês)