Duleep Singh
Maharaja Duleep Singh | |
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Duleep Singh, em fato cerimonial, 1852, pelo pintor inglês George Beechey. | |
Nascimento | 06 de setembro de 1838 |
Lahore, Império Sikh | |
Morte | 22 de outubro de 1893 (55 anos) |
Paris, França | |
Maharani Bamba | |
Pai | Maharaja Ranjit Singh |
Mãe | Maharani Jind Kaur |
Ocupação | Marajá do Império Sikh |
Religião | Sikh |
Marajá Duleep Singh, GCSI (6 de Setembro de 1838 – 22 de Outubro de 1893), também conhecido como Dalip Singh[1] e mais tarde com o cognome O Príncipe Negro de Perthshire,[2] foi o último marajá do Império Sikh. Era o filho mais novo do marajá Ranjit Singh e filho único da Marani Jind Kaur.
Depois dos assassinatos dos seus quatro antecedentes, Duleep subiu ao poder em Setembro de 1843, com cinco anos de idade. Durante um tempo a sua mãe governou como Regente, mas em Dezembro de 1846, depois da Primeira Guerra Anglo-Sikh, foi substituída por um Residente Britânico e aprisionada. Durante treze anos e meio não foi permitido que mãe e filho se encontrassem. Em Abril de 1849, Duleep com dez anos, foi colocado ao cuidado do Dr. John Logan e da sua esposa e deram-lhe uma bíblia. Foi-lhe ensinado o estilo de vida britânico e eventualmente acabou por converter-se ao Cristianismo.[3]
Aos quinze anos foi exilado para a Grã-Bretanha onde foi protegido e muito admirado pela Rainha Vitória, que se diz ter escrito ao Punjabi Marajá: "Esses olhos e esses dentes são muito bonitos".[4] A Rainha era madrinha de vários dos seus filhos.
Em 1856 tentou contactar a sua mãe, mas a sua carta e os emissários foram interceptados pelos britânicos na Índia, acabando a carta por se perder. No entanto, foi persistente, e com a ajuda de Login, deram-lhe permissão para se encontrar com ela a 16 de Janeiro de 1861, no Hotel Spence em Calcutá, e trouxe-a consigo para a Inglaterra.[5] Nos últimos dois anos da sua vida, a sua mãe contou ao marajá sobre a sua herança Sikh e o seu império que outrora tinha sido seu para governar.
Duleep Singh morreu em Paris em 1893 com 55 anos de idade, depois de ter visto a Índia apenas duas vezes depois dos quinze anos. Essas duas visitas foram passagens muito curtas e muito controladas: uma quando trouxe a sua mãe para Inglaterra, e outra em 1863 para depositar as cinzas da mãe.
O desejo de Duleep Singh de que o seu corpo fosse enterrado na Índia nunca foi honrado. O valor simbólico de um funeral de um dos filhos do Leão de Punjab poderia ter causado tumultos, dado o ressentimento crescente ao domínio britânico. O seu corpo foi enterrado de acordo com os rituais cristãos, ao lado da campa da sua esposa Marani Bamba e do seu filho Príncipe Edward Albert Duleep Singh.[3]
Referências
- ↑ Existem dúvidas como dizer o nome. Entre as alternativas existem Dhulip, Dulip, Dhalip, Dhuleep e Dalip, mas ele usava Duleep quando ele próprio escrevia, embora Dalip fosse o correcto em Punjabi. Cartas e documentos oficiais britânicos por vezes referem-se a ele como “Dalip the Ultimate”.
- ↑ Dalip Singh – Britannica.com
- ↑ a b Perminder Khatkar (4 de julho de 2014). «"Should the last Sikh maharajah be returned to India?"». BBC News. Consultado em 16 de setembro de 2015
- ↑ Eton, the Raj and modern India; By Alastair Lawson; 9 March 2005; BBC News.
- ↑ E Dalhousie Login, Lady Login's Recollections, Chapter 14, Smith Elder, 1916