Alexandre Alves Costa
Alexandre Costa | |
---|---|
Alexandre Costa | |
Senador pelo Maranhão | |
Período | 1º de fevereiro de 1971 a abril de 1995 (4 mandatos consecutivos) |
1.º Ministro da Integração Regional do Brasil | |
Período | outubro de 1992 a dezembro de 1993 |
Presidente | Itamar Franco |
Antecessor(a) | (cargo criado) |
Sucessor(a) | Romildo Canhim |
Deputado federal pelo Maranhão | |
Período | 1963 a 1º de fevereiro de 1971 (2 mandatos consecutivos) |
3.º Vice-Governador do Maranhão | |
Período | 9 de julho de 1957 a 1º de fevereiro de 1961 |
Governador | José de Matos Carvalho |
Antecessor(a) | Renato Archer |
Sucessor(a) | Alfredo Salim Duailibe |
Secretário Estadual do Interior e Justiça do Maranhão | |
Período | 1953 a 1956 |
Governador | Eugênio Barros |
34.º Prefeito de São Luís | |
Período | 12 de setembro de 1951 a 7 de outubro de 1953 |
Antecessor(a) | Edson Brandão |
Sucessor(a) | Eduardo Viana Pereira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de outubro de 1918 Caxias, MA |
Morte | 29 de agosto de 1998 (79 anos) Brasília, DF |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PSD (1950–1962) PSP (1962–1965) ARENA (1965–1979) PDS (1980–1986) PFL (1986–1998) |
Alexandre Alves Costa GOMM (Caxias, 13 de outubro de 1918 — Brasília, 29 de agosto de 1998) foi um engenheiro civil e político brasileiro filiado ao Partido da Frente Liberal (PFL). Foi ministro da Integração Regional durante o governo Itamar Franco. Pelo Maranhão, foi vice-governador, senador por quatro mandatos, deputado federal por dois e secretário do Interior durante o governo Eugênio Barros, além de prefeito da capital São Luís.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Raimundo Costa Sobrinho e Emília Gonzaga Costa, graduou-se em 1948 pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, iniciando sua carreira política pelas mãos do governador Eugênio Barros que o nomeou prefeito de São Luís (1951) e secretário do Interior e Justiça. Em 1955 foi eleito vice-governador do Maranhão pelo PSD, contudo uma grave crise política adiou sua posse para julho de 1957 no bojo de uma disputa que levou o governador interino, Alderico Machado, à renúncia. Quando assumiu seu cargo no executivo estava filiado ao PSP, legenda comandada por Ademar de Barros.
Em 1962 foi eleito suplente de deputado federal chegando a exercer o mandato por força de convocação. Após a deposição de João Goulart pelos militares em 31 de março de 1964 foi baixado o Ato Institucional Número Um e com ele a cassação de Neiva Moreira, cuja expulsão da Câmara dos Deputados deu a Alexandre Costa um mandato efetivo[2] que foi renovado pela ARENA em 1966. Em 1970 conquistou seu primeiro mandato de senador[3] renovado por via indireta em 1978. No governo João Figueiredo foi restaurado o pluripartidarismo e com isso migrou para o PDS, o novo partido governista.
Na eleição presidencial de 1985 votou em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral embora fosse amigo de José Sarney, candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Devido à enfermidade e morte do eleito, José Sarney foi efetivado presidente da República e Alexandre Costa passou a apoiar seu governo ao ingressar no PFL reelegendo-se senador em 1986 e participando da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.[4]
Insatisfeito com o governo Fernando Collor votou pelo impeachment na sessão do Senado Federal de 29 de dezembro de 1992 e com a posse de Itamar Franco foi nomeado Ministro da Integração Regional,[5] o que garantiu a convocação do suplente, Bello Parga.[6] Em agosto de 1993, foi condecorado pelo presidente Itamar Franco com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Reeleito para o seu quarto mandato de senador em 1994, deixou o mandato no início da legislatura[7] por conta de um acidente vascular cerebral, vindo a falecer vítima de pneumonia em Brasília.
Homenagem
[editar | editar código-fonte]Em sua honra o povoado Espírito Santo, pertencente ao município de Governador Eugênio Barros, passou a se chamar Senador Alexandre Costa em 1994.
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 2 de agosto de 1993.
- ↑ «Alexandre Costa». Consultado em 27 de agosto de 2011
- ↑ «Candidatos eleitos, período 1945-1990: Alexandre Costa». Consultado em 27 de agosto de 2011
- ↑ «Constituição brasileira de 1988». Consultado em 27 de agosto de 2011
- ↑ «ALEXANDRE ALVES COSTA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de maio de 2021
- ↑ Exerceu o cargo entre 8 de outubro de 1992 e 23 de dezembro de 1993.
- ↑ Afastou-se em 5 de março de 1995.
Precedido por ? |
Prefeito de São Luís 1951 - 1956 |
Sucedido por ? |
Precedido por Renato Archer |
Vice-governador do Maranhão 1957 – 1961 |
Sucedido por Alfredo Duailibe |
Precedido por Ângelo Calmon de Sá |
Ministro da Integração Regional 1992 – 1993 |
Sucedido por Romildo Canhim |
Precedido por Sebastião Archer |
Senador pelo Maranhão 1971 – 1995 |
Sucedido por Bello Parga |
- Nascidos em 1918
- Mortos em 1998
- Naturais de Caxias (Maranhão)
- Prefeitos de São Luís (Maranhão)
- Deputados federais do Brasil pelo Maranhão
- Senadores do Brasil pelo Maranhão
- Senadores biônicos do Brasil
- Ministros do Governo Itamar Franco
- Grandes Oficiais da Ordem do Ipiranga
- Membros do Partido Social Democrático (1945)
- Membros da Aliança Renovadora Nacional
- Membros do Partido Democrático Social
- Membros do Democratas (Brasil)
- Senadores da Assembleia Nacional Constituinte de 1987–1988
- Grandes-Oficiais da Ordem do Mérito Militar