AESP-14
AESP-14 | |
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Missão | |
Operação | INPE |
Contratantes principais | INPE e ITA |
Tipo de missão | Científico |
Planeta orbitado | Terra |
Lançamento | 10 de janeiro de 2015 |
Veículo de Lançamento | Falcon 9 v1.1 |
Local do Lançamento | Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, Flórida |
Massa | 1 kg |
Resultado | Falha |
Elementos Orbitais |
O AESP-14 foi o primeiro nanossatélite (CubeSat) brasileiro; foi concebido no início de 2012.[1] O Objetivo principal da missão era obter uma plataforma nacional de CubeSat 1U, ou seja, validar no espaço a plataforma desenvolvida por estudantes.[1] Foi lançado em 5 de fevereiro de 2015, mas ficou inoperante por não ter estendido a antena de transmissão como deveria. Os técnicos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica tentaram reverter o problema, mas passados 15 dias a carga da bateria do dispositivo acabou. Planejava-se que ele teria três meses de vida útil.[2] Tinha 10 centímetros cúbicos e pesava 700 gramas.[2]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]O satélite foi lançado com sucesso ao espaço no dia 10 de janeiro de 2015, por meio de um veículo Falcon 9 v1.1 a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, EUA, juntamente com a espaçonave Dragon, que era a principal carga do foguete e que levava suprimentos para a tripulação da Estação Espacial Internacional, e outros passageiros. Ele tinha uma massa de 1 kg.[3]
O AESP-14 foi transportado para a Estação Espacial Internacional (EEI) para ser ser colocado no espaço a partir de lá. O AESP-14 foi implantado a partir da EEI, às 14:30 UTC, em 5 de fevereiro de 2015. Porém, não foi recebido nenhum sinal do satélite.[3]
Falha
[editar | editar código-fonte]O primeiro nanossatélite desenvolvido e construído integralmente no Brasil, após passar um mês em órbita, foi declarado, pela Agência Espacial Brasileira (AEB) em 4 de março de 2015, inoperante devido a uma falha no sistema de abertura de uma antena de transmissão.[4][5]
O AESP-14, lançado a partir da Estação Espacial Internacional no dia 5 de fevereiro do mesmo ano, deveria ter colocado em funcionamento sua antena 30 minutos depois do lançamento, procedimento necessário para o envio de dados à Terra. O equipamento, porém, não funcionou. Técnicos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), responsáveis pela operação, tentaram vários métodos para reverter o problema da antena, sem sucesso, até que a bateria do nanossatélite acabou, 15 dias depois de entrar em órbita.[6]
Referências
- ↑ a b «Pequenos ganham o espaço» (Website). FAPESP. Maio de 2014. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b «Primeiro nanossatélite brasileiro registra falha e fica inoperante». Olhar Digital. 6 de março de 2015. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b «AESP-14» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 16 de maio de 2015
- ↑ «Nanossatélite brasileiro de R$ 400 mil é declarado inoperante após falha». G1. Consultado em 16 de maio de 2015
- ↑ «Antena falha, e nanossatélite brasileiro não consegue entrar em operação». Veja. Consultado em 20 de março de 2021. Cópia arquivada em 8 de março de 2015
- ↑ «FALHA DEIXA CUBESAT NACIONAL INOPERANTE». Agência Espacial Brasileira (AEB). Consultado em 16 de maio de 2015. Arquivado do original em 18 de maio de 2015