1808
Aspeto
SÉCULOS: | Século XVIII — Século XIX — Século XX |
DÉCADAS: | 1750 • 1760 • 1770 • 1780 • 1790 • 1800 • 1810 • 1820 • 1830 • 1840 • 1850 |
ANOS: | 1803 • 1804 • 1805 • 1806 • 1807 • 1808 • 1809 • 1810 • 1811 • 1812 • 1813 |
Calendário gregoriano | 1808 MDCCCVIII |
Ab urbe condita | 2561 |
Calendário arménio | 1257 – 1258 |
Calendário bahá'í | -36 – -35 |
Calendário budista | 2352 |
Calendário chinês | 4504 – 4505 Início a 28 de janeiro |
Calendário copta | 1524 – 1525 |
Calendário etíope | 1800 – 1801 |
Calendários hindus - Vikram Samvat - Calendário nacional indiano - Cáli Iuga |
1863 – 1864 1729 – 1730 4908 – 4909 |
Calendário Holoceno | 11808 |
Calendário islâmico | 1223 – 1224 |
Calendário judaico | 5568 – 5569 |
Calendário persa | 1186 – 1187 Início a 21 de março |
Calendário rúnico | 2058 |
Calendário solar tailandês | 2351 |
1808 (MDCCCVIII, na numeração romana) foi um ano bissexto do século XIX do actual Calendário Gregoriano, da Era de Cristo, e as suas letras dominicais foram C e B (52 semanas), teve início a uma sexta-feira e terminou a um sábado.
Ano completo |
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Ano bissexto com início à sexta-feira |
Eventos
[editar | editar código-fonte]- Chegada à ilha do Faial, Açores do cônsul americano John Dabney.
- Edificação da Ermida da Senhora da Encarnação da Ribeira do Nabo, Velas, ilha de São Jorge.[1]
Janeiro
[editar | editar código-fonte]- 22 de janeiro - Invasões Francesas: A família real portuguesa dos Braganças chega ao Brasil, aportando em Salvador, Bahia, concluindo a Fuga de Portugal, invadido pelo exército francês.
Fevereiro
[editar | editar código-fonte]- 1 de fevereiro - Primeira invasão francesa de Portugal: Decreto do General Junot, declarando aos habitantes do Reino de Portugal que Napoleão tomou Portugal sob o seu protetorado e que a Casa de Bragança deixa de reinar em Portugal. É dissolvido o Conselho de Regência e instaurado o Conselho de Governo de Junot.
- 16 de fevereiro - Invasões Francesas: França invade a Espanha; Pamplona, capital de Navarra, é ocupada pelo exército francês; a ocupação duraria até 1813.
- 18 de fevereiro - Príncipe-regente Dom João Maria de Bragança, governando em nome de sua mãe, a rainha D. Maria I de Portugal (que sofria de doenças mentais), cria a Escola de Cirurgia da Bahia (atual Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia), primeira escola de medicina do Brasil.
- 26 de fevereiro - A Família Real portuguesa parte de Salvador para o Rio de Janeiro onde se instalariam definitivamente.
Março
[editar | editar código-fonte]- 8 de março - A família real portuguesa e a sua corte desembarcam no Rio de Janeiro, após deixarem Lisboa devido à invasão napoleônica.
- 11 de março - O Ministério da Marinha no Brasil é criado pelo Príncipe Regente D. João VI. O Visconde de Anadia é nomeado como o primeiro-ministro da Marinha.
- 17 de março - Império Português dá ultimato aos governantes de Buenos Aires. É o começo do conflito pela Província Cisplatina.
Abril
[editar | editar código-fonte]- 1 de abril - No Rio de Janeiro, o príncipe regente D. João Maria de Bragança (futuro rei D. João VI de Portugal) expede decreto que "revoga o Alvará de 5 de janeiro de 1785", o qual extinguira todas as fábricas e manufaturas de ouro, prata, seda, algodão, linho e lã existentes no Estado do Brasil. Depois do comércio, a liberdade também para a indústria.
Março
[editar | editar código-fonte]- 7 de março - Chegada da Família Real portuguesa ao Rio de Janeiro.
Maio
[editar | editar código-fonte]- 1 de maio - Erupção do Vulcão da Urzelina na ilha de São Jorge, Açores.[2]
- Destruição da Igreja de São Mateus da Urzelina pela erupção vulcânica do dia 1 de Maio. O que levou a que em 1822 fosse construído a actual Igreja de São Mateus da Urzelina.[1][3][4]
- 3 de maio - Invasões Francesas: Espanha é ocupada pelos exércitos de Napoleão. A execução de um grupo de revoltosos madrilenses é retratada por Francisco Goya, no quadro "O Três de Maio".
- 10 de maio - Brasil - Criação da Intendência-Geral de Polícia, precursora da Polícia Civil, através de Alvará Régio.
- 13 de maio - Brasil - Dom João VI cria a Imprensa Régia no Rio de Janeiro, sob a iniciativa do Conde de Linhares.
Junho
[editar | editar código-fonte]- 13 de junho - Fundação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por decreto do Príncipe regente D. João VI.
- 22 de junho - Dá-se o combate de Padrões da Teixeira, onde um contingente português derrota pela primeira vez em campo de batalha um exército francês, comandado pelo General Loison.
Agosto
[editar | editar código-fonte]- 21 de agosto - Batalha do Vimeiro da Guerra Peninsular.
- 23 de agosto - A cidade de Porto Alegre é oficialmente criada, desmembrando-se de Viamão.
Setembro
[editar | editar código-fonte]- 10 de setembro - Começa a circular o primeiro jornal impresso no Brasil: a Gazeta do Rio de Janeiro.
Outubro
[editar | editar código-fonte]- 12 de outubro - Criação do Banco do Brasil por Dom João VI, sendo o primeiro banco a nascer no Brasil e primeiro no Império Português.
- 16 de outubro - Reconsagração da Sé Catedral de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores.
Nascimentos
[editar | editar código-fonte]- 27 de janeiro - João Caetano, ator e encenador brasileiro (m. 1863).
- 5 de fevereiro - Carl Spitzweg, pintor e poeta alemão. (m. 1885).
- 26 de fevereiro - Honoré Daumier, pintor e caricaturista francês. (m. 1879).
- 13 de abril - Antonio Meucci, inventor italiano (criador do telefone). (m. 1889).
- 20 de junho - Urbano Rattazzi, político italiano (m. 1873).
- 19 de agosto - James Nasmyth, inventor do martelo a vapor (m. 1890).
- 30 de agosto - Ludovica da Baviera, princesa da Baviera (m. 1892).
- 22 de dezembro - Eugênia de Leuchtenberg, princesa de Hohenzollern-Hechingen (m. 1847).
- 28 de dezembro - Andreas Bruce, escritor sueco (m. 1885).
- 29 de dezembro - Andrew Johnson, décimo sétimo presidente dos Estados Unidos da América (m. 1875).
Mortes
[editar | editar código-fonte]- 13 de março - Cristiano VII da Dinamarca, rei da da Dinamarca e da Noruega de 1766 a 1808 (n. 1749).
Por tema
Referências
- ↑ a b São Jorge, Açores, Guia do Património Cultural. Edição Atlantic View – Actividades Turísticas, Lda. Dep. Legal n.º 197839/03. ISBN 972-96057-2-6, 1ª edição, 2003.
- ↑ José Cândido da Silveira Avelar, Ilha de S. Jorge (Açores); Apontamentos para a sua História, Typ. Minerva Insulana, Horta, 1902 (página 430 e seguintes. Descreve: Depois de semanas em que ocorreram sismos, no dia 1 de Maio a terra tremeu tanto que se contava oito tremores por hora. Por volta do meio dia foi ouvido um estrondo acompanhado pelo aparecimento de uma nuvem de fumo sobre os montes sobranceiros à Urzelina. "A breve trecho, a nuvem engrossou e subindo ao mais alto ceo fez arco sobre parte da freguezia de Manadas e da da Urzelina, … "já mostrando nas redobradas e negras nuvens uns incumbrados montes, umas medonhas furnas". A erupção destruiu muitas casas, vinhedos e campos cultivados. A 17 de Maio, quando o vigário acompanhado por populares tentava salvar algumas coisas da igreja da Urzelina, uma nuvem ardente abateu-se sobre o local queimando mortalmente trinta e tantas pessoas: "uns com os couros das mãos e pés pendurados, outros tão inchados e pretos que se não conheciam, outros com as pernas quebradas, e alguns expirando, todos pedindo Sacramentos, e apenas os receberam alguns logo expiraram". Existe no Arquivo Histórico Ultramarino uma aguarela mostrando a erupção vista da ilha do Faial. A erupção ficou conhecida na história dos Açores pelo Vulcão da Urzelina.
- ↑ Jornal Açores, 1955.
- ↑ Guida das Velas 2009/2010, pág. 10 e 11. Nova Gráfica, Lda. Dep. Legal, n.º 268828/08.