12E CCFL
Martim Moniz (Circulação Castelo) | ||||
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Paragens: | 11 | |||
Extensão: | 9 km | |||
Inauguração: | 1 de Janeiro de 1915 | |||
Funcionamento: | Dias Úteis: 8h00–20h45 Sábado: 9h00–20h15 Domingo: 9h00–20h15 Feriados: 9h00–20h15 | |||
Horário: | Martim Moniz (Circulação Castelo) | |||
Frota: | Elétricos clássicos | |||
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Martim Moniz (Circulação Castelo) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A é uma das seis carreiras eletroviárias da Carris, transportadora coletiva urbana da cidade de Lisboa, Portugal. Funciona em regime de circulação pela Mouraria, Alfama, e Baixa e, enquanto carreira que serve a zona central da cidade, é simbolizada com a cor laranja. Tem o seu terminal na Praça do Martim Moniz, passando por São Tomé, Castelo, Sé, e Praça da Figueira.
Características
[editar | editar código-fonte]É uma carreira de carácter local na zona mais central da cidade de Lisboa, ligando a Baixa (área comercial) aos bairros da Mouraria, Alfama e Castelo. Circulando por São Tomé, permite a ligação rápida entre o Martim Moniz e o Largo das Portas do Sol quando comparado com a que circula pela Graça. Funciona, diariamente, entre as 08:00 e as 20:00, aproximadamente.
O percurso do é circular e conta com um único circuito, no sentido horário, com paragens apenas na face interna. É a única carreira de “circulação” de elétricos da Carris, sendo-o curiosamente apenas desde 1997, data em que todas as outras carreiras circulares haviam sido já eliminadas.
História
[editar | editar código-fonte]Esta carreira foi inaugurada a 1 de Janeiro de 1915, parte do traçado desta carreira/linha resulta da aquisição pela Carris, em 1909, do Elevador da Graça.[1] Após prolongada a São Tomé, manteve-se sem grandes alterações no seu percurso durante quase todo o século XX.[2] Por volta de 1994, era identificada com a cor vermelha (quase indistinta da ) em folhetos informativos da Carris, numa altura em que esta era incomparavelmente a mais curta carreira eletroviária de Lisboa.[3]
A configuração circular data do final de 1997, substituindo o percurso anterior, restrito a Martim Moniz ⇆ São Tomé; a circulação inaugural, a 20 de novembro, contou com a presença de dirigentes camarários e da Carris.[4] Os trabalhos de adaptação da via ao novo trajeto orçaram em mais de 50 milhões de escudos.[4] No segundo dia de circulação da carreira modificada, a nova agulha na esquina da Rua da Conceição com a Rua da Prata causou o descarrilamento de um carro da .[5]
Em abril de 2012 a Carris promoveu a carreira como uma alternativa cómoda à para conhecer a zona histórica de Lisboa.[6]
Percurso
[editar | editar código-fonte]Abandonado o terminal, o eléctrico segue pelo Poço do Borratém até chegar à Praça do Martim Moniz. A partir daí começa a subir por ruas estreitas até alcançar São Tomé. Do Miradouro de Santa Luzia facilmente se consegue alcançar o Castelo de São Jorge e é a partir deste ponto que se começa a descer até alcançar a Rua da Prata, passando ainda junto da Sé de Lisboa.
O percurso final desta carreira de circulação faz-se pela Rua da Prata em direcção à Praça da Figueira onde se encontra o terminal.
Equipamentos servidos
[editar | editar código-fonte]- Largo das Portas do Sol: Miradouro das Portas do Sol, Museu de Artes Decorativas
- Miradouro Santa Luzia: Miradouro de Santa Luzia, Castelo de São Jorge
- Sé: Sé
Referências
- ↑ Ernst KERS: “Graça cable tram”
- ↑ Luís Cruz-Filipe (2016): Do Dafundo ao Poço do Bispo: Uma História Sobre Carris
- ↑ De acordo com diagrama cartográfico em folheto informativo oficial Rede de Eléctricos CARRIS, ed. C.C.F.L. 1994:
- ↑ a b “Eléctrico volta ao Castelo” Correio da Manhã (1997.11.21): p.7
- ↑ “Descarrilamento na Baixa” Correio da Manhã (1997.11.21): p.7
- ↑ «Viaje com a CARRIS no 12E e conheça a zona histórica da nossa cidade». web.archive.org. 1 de abril de 2012. Consultado em 13 de março de 2021