"Não tinha cabimento era forçar caber dentro da gente o que os outros pensavam que tinha dentro da gente e não tinha.""Não tinha cabimento era forçar caber dentro da gente o que os outros pensavam que tinha dentro da gente e não tinha."...more
Trouxe este livro da biblioteca, sem grande expectativa, quase "à sorte e à morte" e revelou-se uma ótima leitura! A história manteve-me interessada, Trouxe este livro da biblioteca, sem grande expectativa, quase "à sorte e à morte" e revelou-se uma ótima leitura! A história manteve-me interessada, tanto que o li em três dias. Não é um thriller com detetives astutos e cenas de crime sanguinárias, no entanto, parece que isso me agradou. Foi uma boa estreia no policial francês e um bom regresso a este género....more
Ai, Marito, Marito! Esta minha primeira, e quiçá, última incursão nas tuas letras não foi grande coisa, não foi, não. Acho que é tudo uma questão de eAi, Marito, Marito! Esta minha primeira, e quiçá, última incursão nas tuas letras não foi grande coisa, não foi, não. Acho que é tudo uma questão de expectativas, essas malandras que dão cabo de muita coisa (bem diz o meme: não crie expectativas, crie porcos, se tudo correr mal, pelo menos no fim terá bacon). Isto já está a resvalar perigosamente para a parvoíce, por isso vamos lá à exposição de motivos. Comecei a ler e percebi que o livro tratava da paixão de Mario por uma irmã da mulher do seu tio materno, ou seja, tia por afinidade. Só que a coisa descambou quando, entre os capítulos da paixão do Marito, surgiram personagens que eu não percebia de onde tinham saído, isto até associar e depois ler na contracapa do livro que são os folhetins radiofónicos de Pedro Camacho, um escritor de histórias de faca de alguidar que trabalhava na mesma estação radiofónica do Marito e por quem este nutria uma certa admiração, mas que só me estava a aborrecer. Percebido isto e vendo que os capítulos folhetinescos só me enfadavam, começou a batota e só li os capítulos dedicados à paixão do Marito pela sua Tia Julia, ou seja, só li os capítulos ímpares - no regrets - e a partir daí a coisa melhorou, não muito, mas já não sofria tanto e até comecei a apreciar e a achar piada aos esforços envolvidos para arranjarem um alcaide que casasse um menor de idade, Mario de dezoito anos, com uma divorciada de trinta e dois. Depois de muitas peripécias o casamento realizou-se e chegou a altura de enfrentar a fúria do pai de Mario, um homem que estava disposto a dar uns tiros no próprio filho (!!!) caso o casamento não fosse dissolvido. Contra todas as expectativas, dos familiares e dos próprio pombinhos, o enlace ainda durou oito anos, até Julia ser trocada pela sobrinha, Patricia. Concluindo, um livro que seria melhorzinho se os capítulos folhetinescos tivessem sido eliminados, assim, é só ok.
-Olha, Marito - a sua voz era afectuosa, tranquila. Fiz todas as loucuras do mundo na minha vida. Mas esta não vou fazer. Lançou uma gargalhada: -Eu, corruptora de menores? Isso é que não!
-Pensei muito e a coisa não me agrada, Varguitas. Não te dás conta que é absurdo? Tento trinta e dois anos, sou divorciada, queres dizer-me o que faço com um miúdo de dezoito? Isso são perversões das cinquentonas, eu ainda não estou assim.
Adorei Torto Arado e é impossível não comparar este Salvar o Fogo com o seu "irmão" mais velho. Os assuntos acabam por ser os mesmos, a luta pela terrAdorei Torto Arado e é impossível não comparar este Salvar o Fogo com o seu "irmão" mais velho. Os assuntos acabam por ser os mesmos, a luta pela terra, as classes mais pobres e ignorantes e a tragédia familiar. A escrita continua a ser lírica, mas não me enredou tanto como no seu antecessor. Os segredos contidos na obra não me surpreenderam e talvez nem fosse preciso termos pontos de vista de várias personagens. Enfim, não foi memorável.
Britney Spears fez parte da minha adolescência. Gostava das músicas dela, vi o filme Crossroads. Depois, cresci e só voltei a ouvir falar da princesa Britney Spears fez parte da minha adolescência. Gostava das músicas dela, vi o filme Crossroads. Depois, cresci e só voltei a ouvir falar da princesa da pop devido ao movimento #freebritney.
Este livro é um relato, a meu ver, honesto da vida de uma miúda que não teve, nem tem, arcaboiço emocional para lidar com tudo o que lhe aconteceu. A família, que deveria ter sido o seu maior apoio, foi o seu pior carrasco.
Felizmente, conseguiu libertar-se e está a fazer o seu próprio caminho.
O título deste livro é simplesmente lindo, mas os poemas não me estavam a fazer sentir nada, apenas um ligeiro enfado. Será devolvido à biblioteca, onO título deste livro é simplesmente lindo, mas os poemas não me estavam a fazer sentir nada, apenas um ligeiro enfado. Será devolvido à biblioteca, onde outros leitores melhor o apreciarão....more
Todos os corpos são bonitos. Aprendamos a desejá-los, com a sua idade, as suas imperfeições e a sua diversidade. Aprendamos a amar as nossas mamas, ouTodos os corpos são bonitos. Aprendamos a desejá-los, com a sua idade, as suas imperfeições e a sua diversidade. Aprendamos a amar as nossas mamas, ou a ausência delas. Aprendamos a amar a nossa vulva. Todas são diferentes e todas são especiais, com pêlos ou sem eles. Olhemos para a nossa. Façamos que ela exista, nós agrade, nós dê poder.
Adorei este livro! Muito necessário e as ilustrações ainda lhe dão um toque extra de beleza!...more
Um romance morno, como o leite que a protagonista gostava de tomar no seu jardin secret, isto quando não estava a fazer pesto, a entregar cartas ou a Um romance morno, como o leite que a protagonista gostava de tomar no seu jardin secret, isto quando não estava a fazer pesto, a entregar cartas ou a ler. Entretém, mas não é nenhuma obra-prima.
Além de ser uma história tépida e mal acabada, está cheia de erros de revisão - colocação de "a" onde seriam "e", e vice-versa. Vogais a mais em frases, enfim... E o ensombrecer, tanta gente com o rosto ensombrecido nesta obra...
Editado 20/09/2024. Isto não merece as 3* que inicialmente lhe atribuí....more
Naquele preciso momento, quando Hachiko fechava os olhos para nunca mais os tornar a abrir, a porta da estação abriu-se lentamente e uma bengalinha coNaquele preciso momento, quando Hachiko fechava os olhos para nunca mais os tornar a abrir, a porta da estação abriu-se lentamente e uma bengalinha com a ponta prateada começou a fazer clique, clique, em cima do pavimento. - Ainda estás aqui, Hachiko? - sorriu-lhe o recém-chegado. - Eu já calculava. Bom rapaz. Lamento que tenhas tido hoje de esperar um pouco mais, mas perdi o comboio. Hachiko abriu os olhos e nem queria acreditar no que estava à sua frente. Tinha esperado dez anos para se reencontrar com ele. Mas finalmente estava ali, na estação. O professor Eisaburo Ueno, como Hachiko já sabia, não se tinha esquecido dele. E ali estava ele, acabava de sair daquele comboio por que esperava há dez anos. O Hachiko tentou queixar-se, mas não ousou dizer nada quando sentiu uma mão familiar a acariciar-lhe o pêlo. - Vá, vamos - murmurou o professor Ueno. - Hoje, sim, poderás acompanhar-me e entrar no comboio. Prometi-te que um dia entrarias, lembras-te? E as promessas solenes são para cumprir."
Vou ali continuar a limpar um cisco dos olhos. ...more
Uma viagem aos Açores que é uma viagem no cérebro da protagonista, Antónia. No início, não é fácil digerir e perceber tanta informação que Antónia nosUma viagem aos Açores que é uma viagem no cérebro da protagonista, Antónia. No início, não é fácil digerir e perceber tanta informação que Antónia nos dá, depois, tudo começa a fazer mais um pouco de sentido. Acho que simpatizei com a senhora.
Ainda estou a pensar se aquelas notas de rodapé da autora são boas ou só irritantes e desnecessárias, sendo que a balança está a pender mais para esta última.
É um livro, de facto, diferente. Se em bom ou em mau, só lendo-o é que saberão se é o vosso "cup of tea"....more
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