Asher

Perlman acrescenta estilo, Famke Janssen acrescenta fragilidade, e Brooklyn nunca envelhece, mas a história é um cliché. É ainda um cliché funcional, graças aos três aspetos acima mencionados. O orçamento mais baixo faz-se sentir, mas com a intimidade e concentração puramente nos personagens, isso não importa. (02/02/2020)

Um thriller lento mas muito agradável, empático e gentil sobre um assassino profissional que envelhece e que gosta da sua rotina diária solitária e dos rituais de trabalho e vive a sua vida ao seu próprio ritmo quando surge a oportunidade de um outono de uma vida passada com uma mulher ao seu lado. O filme é basicamente como o próprio Ron Perlman. Um clássico velho, um pouco cansado, semi-reformado, mas ainda tem algo nele, o humor negro e o estilo, a capacidade de comover com uma careta bem escolhida e de retratar de forma credível o carácter do pistoleiro com pontaria precisa. É dirigido de forma um pouco enérgica, por um diretor que não pode fazer praticamente mais nada senão rotinas cinzentas, mas é surpreendentemente adequado ao material. Um filme consistente acima da média que não corre a nenhum lado, e que sabe como atingir nos pontos certos. (06/10/2018)

Together with the debuting screenwriter Jay Zaretsky, routine-minded director Michael Caton-Jones brings an ordinary (love) story about a solitary tired hitman who expects a better end-of-life than yet another murder order. Asher doesn’t innovate much more than other films, but Ron Perlman’s cool performance and some funny dialogues here and there push it above average level. A crime drama that doesn’t impress nor hurt. [Sitges 2018] (05/10/2018)