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Glucagon

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Regulação da glicemia pelos hormônios glucagon e insulina.

Glucagon (português brasileiro) ou Glicagina (português europeu) (gluco, (glucose) + agon, agonista = agonista da glicose) é um hormônio (polipeptídeo) produzido no pâncreas e nas células do trato gastrointestinal. Das várias formas conhecidas, a biologicamente ativa tem 29 aminoácidos.[1]

É um hormônio muito importante no metabolismo dos hidratos de carbono. O seu papel mais conhecido é aumentar a glicemia (nível de glicose no sangue), contrapondo-se aos efeitos da insulina. O glucagon atua na conversão da ATP (trifosfato de adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na iniciação da glicogenólise, com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado.[2]

Fisiologia (biologia)

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O hormônio é sintetizado e secretado a partir das células alfa (células-α) das ilhotas de Langerhans, que estão localizadas na porção endócrina do pâncreas. As células alfa estão localizadas na porção externa das ilhotas. Exerce um efeito oposto ao da insulina. Sua secreção aumenta resposta a baixa concentração plasmática de glicose, na qual é monitorada pelas células alfa.[3]

Mecanismo regulatório

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A secreção aumentada de glucagon é causada pela [atuação] das substâncias ou sistemas:[4]

A secreção diminuída de glucagon (inibição) é causada pelas substâncias:[4]

Regulação metabólica do glicogênio pelo glucagon

O glucagon ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores do glucagon nos hepatócitos (células do fígado), fazendo com que o fígado libere glicose - armazenada na forma de glicogênio - através de um processo chamado glicogenólise. Assim que estas reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da gliconeogênese. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea. Estes dois mecanismos levam à liberação de glicose pelo fígado, prevenindo o desenvolvimento de uma hipoglicemia.[3][2]

Em condições normais, a ingestão de glicose suprime a secreção de glucagon. Há aumento dos níveis séricos de glucagon durante o jejum.[5]

Níveis muito elevados (anormais) de glucagon podem ser causados por tumores pancreáticos como o glucagonoma, cujos sintomas incluem eritema migratório necrolítico (EMN ou NME), níveis elevados de aminoácidos e hiperglicemia.[3][2]

Uma forma injetável de glucagon é pronto-socorro essencial em vários casos de hipoglicemia severa, geralmente na dose de 1 mg. O glucagon é administrado via injeção intramuscular e rapidamente aumenta os níveis de glicose no sangue (glicemia).[6]

Notas e referências

Notas

Referências

  1. Campbell, Neil A.; Reece, Jane B. (2002). Biology. Internet Archive. [S.l.]: San Francisco : Benjamin Cummings 
  2. a b c «Gene: GCG (ENSG00000115263) - Summary - Homo sapiens - Ensembl genome browser 89». may2017.archive.ensembl.org. Consultado em 26 de maio de 2022 
  3. a b c «Glucagon Signaling Pathway». News-Medical.net (em inglês). 1 de março de 2018. Consultado em 26 de maio de 2022 
  4. a b «Diabetes, GPCR, Islet cells | Learn Science at Scitable». www.nature.com (em inglês). Consultado em 26 de maio de 2022 
  5. Kimball, C.P.; Murlin, John R. (novembro de 1923). «AQUEOUS EXTRACTS OF PANCREAS». Journal of Biological Chemistry (1): 337–346. ISSN 0021-9258. doi:10.1016/s0021-9258(18)85474-6. Consultado em 26 de maio de 2022 
  6. Lundqvist, Gudmar; Edwards, John; Wide, Leif (1 de junho de 1976). «A Solid Phase Radioimmunoassay for Pancreatic Glucagon». Upsala Journal of Medical Sciences (em inglês) (2): 65–69. ISSN 2000-1967. doi:10.3109/03009737609179024. Consultado em 26 de maio de 2022 

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