Torre de Babel (telenovela)
Torre de Babel | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | |||||||
Duração | 60 minutos | ||||||
Criador(es) | Silvio de Abreu | ||||||
Elenco | |||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português brasileiro | ||||||
Episódios | 203 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Denise Saraceni Carlos Manga | ||||||
Roteirista(s) | Alcides Nogueira Bosco Brasil | ||||||
Tema de abertura | "Instrumental", Alberto Rosenblit "Pra Você", Gal Costa[nota 1] | ||||||
Localização | São Paulo | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Distribuição | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Transmissão original | 25 de maio de 1998 – 15 de janeiro de 1999 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Torre de Babel é uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida pela TV Globo em 25 de maio de 1998 até 15 de janeiro de 1999. Substituindo Por Amor e sendo substituída por Suave Veneno. Foi a 56ª "novela das oito" exibida pela emissora, em 203 capítulos.
Teve a autoria de Silvio de Abreu, com colaboração de Alcides Nogueira e Bosco Brasil, com a direção de José Luiz Villamarim, Carlos Araújo e Paulo Silvestrini, e direção geral e núcleo de Denise Saraceni e Carlos Manga.
Contou com as participações de Tony Ramos, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Adriana Esteves, Edson Celulari, Juca de Oliveira, Natália do Vale, Maitê Proença e Cláudia Raia.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Primeira fase
[editar | editar código-fonte]Em 1978, o perito em fogos de artifícios, José Clementino (Tony Ramos) trabalha como pedreiro na construção de um prédio, uma das muitas obras realizadas pela construtora do engenheiro, César Toledo (Tarcísio Meira). Durante a festa da cumeeira, quando engenheiros e operários se reúnem para comemorar a colocação da última laje da obra, a mulher de Clementino flerta com vários homens. A certa altura, quando dá pela falta da mulher, o pedreiro sai à sua procura e a encontra em um canto afastado da construção tendo relações com dois homens. Tomado pela fúria, Clementino mata a mulher e um dos homens a golpes de pá. César Toledo ouve os gritos e contém Clementino com a ajuda de um grupo de operários. Chocado com a violência do empregado, o empresário chama a polícia e, mais tarde, depõe contra ele no julgamento. O seu testemunho é decisivo para a condenação de Clementino que, nem tendo possibilidade de ter arranjado advogado a altura, foi condenado por 19 anos.
Segunda fase
[editar | editar código-fonte]Vinte anos se passam desde o assassinato de sua mulher e Clementino (Tony Ramos) deixa a cadeia. O tempo em que esteve exposto à dura realidade do sistema penitenciário fez dele um homem ainda mais amargurado. Embora tente reconstruir sua vida, está obcecado pelo desejo de se vingar de César Toledo (Tarcísio Meira), que considera ter sido o grande responsável pela sua condenação.
César Toledo tornou-se um empresário poderoso. Acaba de construir um pomposo shopping: O "Tropical Tower Shopping". Contudo leva uma vida cheia de angústias. Seu casamento com Marta (Glória Menezes) está em crise e praticamente só se sustenta graças aos esforços dela. A união naufraga de vez quando César reencontra um antigo amor, a advogada Lúcia Prado (Natália do Vale), e os dois começam um romance. A relação com os filhos também não é bem resolvida. O mais velho, Henrique (Edson Celulari), administra os negócios do shopping, mas tem um temperamento bem diferente do pai. Extravagante e vaidoso, transforma a festa de inauguração do "Tropical Tower" em um pomposo evento carnavalesco. Alexandre (Marcos Palmeira) é o filho do meio dos Toledo. Um jovem estudante de Direito que se ressente de ainda depender da ajuda financeira do pai, que faz questão de que ele complete os estudos antes de sair de casa. O filho mais novo, Guilherme (Marcello Antony), é a principal fonte dos tormentos da família. Dependente químico, envolvido com marginais, ele vive fugindo de clínicas de recuperação e tentando extorquir dinheiro dos parentes e amigos para conseguir sustentar o vício. Durante a festa de inauguração do shopping, depois de tentar arranjar dinheiro, sem sucesso, ele invade de motocicleta o saguão principal do edifício e tem de ser contido pelos seguranças.
A família de José Clementino, para junto da qual ele volta quando sai da cadeia, trabalha e vive no ferro-velho do seu pai, Agenor (Juca de Oliveira), um homem violento e cruel que criou duramente e sem carinho seus filhos e netos na base da tortura física e psicológica. Lá, vivem os dois meios-irmãos de Clementino, Gustinho (Oscar Magrini) e Boneca (Ernani Moraes); e Shirley (Karina Barum), sua filha mais nova, uma jovem meiga e graciosa que sofre de um defeito físico na perna. Ela toma conta de Jamanta (Cacá Carvalho), um portador de deficiência mental que vive como agregado da família e trabalha no ferro-velho. Naquele ambiente frio e sem vida, ocorrem alguns dos melhores momentos cômicos da novela, graças às brigas de Gustinho e Boneca – que vivem debochando e implicando um com o outro – e às trapalhadas de Jamanta, um personagem que caiu nas graças do público.
A outra filha de Clementino é Sandrinha (Adriana Esteves). Ao contrário de Shirley, ela não perdoa o pai por ter assassinado sua mãe e alimenta sentimentos negativos em relação a todos os outros membros da família. É uma jovem mau-caráter e ambiciosa que trabalha como garçonete na lanchonete de Edmundo Falcão (Victor Fasano), porém faz qualquer coisa para se dar bem e subir de vida. Por isso, se envolve com Alexandre Toledo. Completamente apaixonado pela moça, ele não percebe que ela está interessada principalmente no seu dinheiro e que o trai sempre que possível.
Na lanchonete de Edmundo Falcão também trabalha a garçonete Bina Colombo (Cláudia Jimenez), uma mulher espontânea e engraçada, mas também ingênua, que alimenta o sonho de se tornar rica. Ela mora com a tia Sarita (Etty Fraser) num apartamento pequeno, mas a vida das duas muda depois que, graças a um golpe do destino, a garçonete se torna dona de uma fortuna. Bina está sempre acompanhada da sua melhor amiga, a dócil cozinheira Luzineide (Eliane Costa), que também trabalha na lanchonete e a quem ela ofusca com sua personalidade exuberante, impedindo que a moça pronuncie sequer uma palavra; é sempre censurada por um "Cala a boca, Luzineide!".
Dando início ao seu plano de vingança, José Clementino consegue um emprego como vigia do "Tropical Tower". Dessa forma, ele pretendia arranjar margem de manobra para poder instalar explosivos no edifício. Seu plano é destruir o grande empreendimento de César Toledo, mas sem ferir inocentes. Os explosivos seriam detonados quando o shopping estivesse vazio. Entretanto, por razões misteriosas, todos os seus planos e artefatos desaparecem do ferro-velho onde Clementino os tinha guardados e são acionados no shopping na noite seguinte mas quando o edifício está ainda lotado. A explosão deixa muitos feridos e mata várias pessoas.
Alguns personagens de destaque na novela morrem na explosão do "Tropical Towers". Guilherme, o jovem problemático que inferniza a vida dos Toledo, é um deles. Outras duas vítimas são a estilista Rafaela (Christiane Torloni) e a ex-modelo Leila Sampaio (Sílvia Pfeifer). As duas são sócias de uma boutique de moda e têm um relacionamento amoroso.
A executiva Ângela (Cláudia Raia), braço-direito dos Toledo na administração do shopping, nutre uma paixão platônica por Henrique Toledo, seu melhor amigo e colega de trabalho. Henrique, no entanto, é casado com a fútil Vilma (Isadora Ribeiro), além de ser um mulherengo incorrigível que coleciona conquistas românticas, e não desconfia dos sentimentos da amiga. Aos poucos, a paixão de Ângela vai se tornando cada vez mais doentia mas a gota d'água foi quando ela descobre que Henrique se apaixona pela ex-prostituta Celeste (Letícia Sabatella). Não se conformando definitivamente com tal situação, Ângela faz de tudo e não olha a meios para conseguir o que quer. Ela acaba por desenvolver progressivamente uma personalidade tipicamente psicopata com o avançar da trama, comete assassinatos a sangue frio. Na reta final da trama, ela é desmascarada, pega pela polícia e acaba amargurando vários dias na cadeia. Seu final é trágico: Dias após uma elaborada fuga da prisão, ela se joga do último andar "Maksoud Plaza Hotel" (onde estava escondida no momento) ao ser de novo encurralada pela polícia.
Quando o romance entre Lúcia Prado e César Toledo chega ao fim, a advogada se envolve com Alexandre. No final da novela, já tendo acordado para o verdadeiro caráter de Sandrinha, o filho de César Toledo decide ficar em definitivo com o ex-amor do pai. César Toledo e Marta acabam se reconciliando.
Sob o nome artístico de Johnny Percebe, Gustinho faz sucesso como cantor romântico com participações nos programas Domingão do Faustão e Planeta Xuxa. Na verdade, Boneca é quem tem talento para cantar, mas acha que é feio demais para se apresentar ao público. Ele, então, empresta sua voz ao irmão, embora se sinta frustrado por não poder aproveitar a fama. A farsa chega ao fim depois de uma apresentação no "Planeta Xuxa". A apresentadora Xuxa descobre que Boneca é o verdadeiro cantor e o leva dos bastidores para o palco. Gustinho, por sua vez, descobre seu verdadeiro talento ao ganhar uma chance no time de várzea do seu bairro, tornando-se um jogador de futebol profissional muito bem-sucedido.[4]
No decorrer da novela, Bina Colombo se dividiu entre Edmundo Falcão, Gustinho e Boneca. Ela se casa com o dono da lanchonete, mas os quatro personagens terminam juntos, formando um quadrado amoroso. No último capítulo Luzineide revela que foi Sandrinha que roubou os explosivo de José Clementino e explodiu o Shopping "Tropical Tower".
Produção
[editar | editar código-fonte]Para conceber o "Tropical Towers" – localizado fora da cidade cenográfica de Torre de Babel –, os cenógrafos Mário Monteiro e Keller Veiga se inspiraram no trabalho do pintor holandês Pieter Brueghel, que, no século XVIII, retratou a Torre de Babel descrita na Bíblia. Todo o trabalho foi realizado sem a ajuda de efeitos de computação. Feito basicamente de esquadrias metálicas e vidro, o "Tropical Towers" ocupava uma área de 1.200m2 e levou 41 dias para ser erguido, dos quais 20 foram dedicados à construção de fundações de verdade capazes de sustentar o peso da estrutura. Foram usados 4.600m de vigas metálicas pesando 20 toneladas. Cerca de 200 operários trabalharam na construção, realizada no terreno onde antes havia "Greenville", cidade cenográfica de A Indomada. Dois elevadores panorâmicos foram instalados na fachada, e escadas rolantes davam acesso aos três pavimentos do shopping, onde estavam instaladas as lojas e os escritórios da direção. Foram gastos cerca de R$ 1,1 milhão na construção deste cenário.[5]
A trama contava, ainda, com mais duas cidades cenográficas e 19 cenários internos, entre eles o cortiço onde moravam Sandrinha (Adriana Esteves) e Bina (Cláudia Jimenez). O cenógrafo Keller Veiga relatou que o cenário do ferro-velho de Agenor (Juca de Oliveira) foi concebido para parecer “uma ilha dentro de um ferro-velho”. O quarto da personagem Shirley (Karina Barum), por exemplo, foi montado dentro de um trailer acoplado à sala. Torre de Babel também teve algumas gravações em Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, e os interiores do Shopping Iguatemi, em São Paulo, foram usados para cenas que se passavam no Tropical Towers.[6] Antes da estreia, o autor Silvio de Abreu definiu a trama como uma "novela catástrofe".[7]
Problemas e mudanças
[editar | editar código-fonte]A novela sofreu grande rejeição do público durante seu início, devido a alguns temas fortes e pouco explorados, como o uso de drogas, violência doméstica, lesbianismo e atores interpretando personagens com personalidades diferentes do de costume. Mediante essa situação, o autor Silvio de Abreu decidiu fazer algumas mudanças drásticas. A primeira delas foi criar uma explosão, matando todos os personagens que estavam incomodando o público.[8] Silvio mudou a personalidade do personagem José Clementino (Tony Ramos), que conseguiu se redimir, e também destacou a grande vilã da história, Ângela (Cláudia Raia)[9]. No fim das contas, o público aprovou as mudanças feitas.[10]
Mesmo após as mudanças, houve rumores de que as personagens lésbicas poderiam voltar à trama. Fato este que não ocorreu.[11] Porém Silvia Pfeifer retornou nas semanas finais da trama, interpretando outra personagem.[12]
Assim como aconteceu em A Próxima Vítima, a cena da revelação do autor da explosão do shopping foram gravadas minutos antes do último capítulo ir ao ar. Os atores que interpretavam personagens suspeitos foram convocados a gravar e impedidos de entrar nos estúdios com celulares, afim de evitar vazamentos[13]. Mesmo com a trama toda reformulada, o autor Silvio de Abreu garantiu que o autor da explosão é o mesmo que ele havia decidido desde o início[14].
Incidentes
[editar | editar código-fonte]Em 14 de setembro de 1998, o ator Danton Mello, que interpretava Adriano na novela e que, na época, era também apresentador do Globo Ecologia, sofreu um grave acidente de helicóptero durante uma gravação para esse programa. No acidente, Danton sofreu hemorragia e fraturou costelas, ficando afastado da trama por meses, voltando somente no capítulo de 26 de novembro de 1998.[15]
Elenco
[editar | editar código-fonte]Intérprete | Personagem |
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Tony Ramos | José Clementino da Silva |
Tarcísio Meira | César Toledo |
Glória Menezes | Marta Leme Toledo |
Adriana Esteves | Sandra da Silva Toledo (Sandrinha) |
Maitê Proença | Clara Soares |
Cláudia Raia | Ângela Vidal |
Edson Celulari | Henrique Leme Toledo |
Letícia Sabatella | Celeste Brummer Toledo |
Marcos Palmeira | Alexandre Leme Toledo |
Natália do Vale | Lúcia Prado |
Juca de Oliveira | Agenor da Silva |
Stênio Garcia | Bruno Maia |
Karina Barum | Shirley da Silva |
Danton Mello | Adriano de Almeida Paes (Chicletinho) |
Oscar Magrini | Augusto da Silva (Gustinho) / Johnny Percebe |
Ernani Moraes | Ariclenes da Silva (Boneca) |
Cacá Carvalho | Ariovaldo da Silva Falcão (Jamanta) |
Isadora Ribeiro | Vilma Toledo |
Cláudia Jimenez | Balbina Teixeira Colombo (Bina) |
Victor Fasano | Edmundo Falcão |
Cleyde Yáconis | Deolinda Fernandes Falcão |
Etty Fraser | Sarita Teixeira |
Carlos Gregório | Paulo de Almeida Paes |
Roberto Lopes | Delegado Jorge Machado |
Liana Duval | Luísa Vidal |
Maria Sílvia | Dirce |
Irving São Paulo | Gilberto Lobo |
Celso Frateschi | Inspetor Armando |
Leonardo Franco | Inspetor Noronha |
Mário Lago | Padre João Luiz |
Berta Loran | Madame Sara Bentes |
Dary Reis | Jaime Pacheco |
Manitou Felipe | Pedro Pacheco |
Cleyde Blota | Josefa Navarro |
Carlos Kroeber | Dr° Navarro |
Duda Mamberti | Carlito |
Carvalhinho | Cláudio |
Eliane Costa | Luzineide |
Felipe Rocha | Dino |
Andréa Cavalcanti | Odete |
Bruno Costa | Marco |
Josie Antello | Marieta |
Ronaldo Reis | Aquino |
Guilherme Linhares | Alvinho |
Roberto Lobo | Navarrinho |
Caio Graco | Henrique Navarro Leme Toledo Júnior |
Sthefani Neves | Tiffany Navarro Leme Toledo |
Felipe Latgé | Guilherme Leme Toledo Filho (Guiminha) |
Participações especiais
[editar | editar código-fonte]Ator[16][17] | Personagem[16][17] |
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Christiane Torloni | Rafaela Katz |
Sílvia Pfeifer | Leila Sampaio / Leda Sampaio |
Marcello Antony | Guilherme Leme Toledo |
Vanda Lacerda | Eglantine Colombo |
Beto Simas | Guga Gouveia |
Maria Lúcia Dahl | Cecília da Silva |
Alexandre Borges | Ronaldo Mendes |
Carlos Eduardo Dolabella | Fernando Pagão |
Célia Biar | Terezinha Romano |
Nair Bello | Carlotinha Bimbatti |
Pedro Paulo Rangel | Josué, patrão de Sandrinha |
Luíza Brunet | Valentina Gusmão, estilista |
Eliane Giardini | Wandona, testemunha na morte de Vilma |
Ênio Santos | Paixão |
Fábio Junqueira | Edgar |
Chico Expedito | Claudionor de Sousa |
Marilene Saad | Melanie |
Leonardo Miranda | Waldir |
Ada Chaseliov | Eliane Mauad |
Flávio Migliaccio | Caju |
Douglas Simon | Rodrigo |
Betina Viany | Lina |
André Segatti | Batata |
Jorge Cherques | Dr. Jorge |
Francisco Carvalho | Assunção |
Delano Avelar | Daniel Ortega |
Giulio Lopes | manobrista |
Malu Valle | Dayse |
José Augusto Branco | médico |
Jurandir de Oliveira | Edimilson |
Vanessa Fadul | Vera |
William Vorhees | Pretão |
Renato Master | juiz |
Viviane Victorette | Débora |
Renato Scarpin | Plinio |
Norma Geraldy | avó de Adriano |
Patrícia Gordo | esposa de Clementino |
Milhem Cortaz | homem que Ângela mata no presídio |
Neusa Maria Faro | Leda, presidiária que ameaça Ângela |
Suely Franco | Neuza Maria da Silva, mãe homofóbica de uma das funcionárias de Leila e Rafaela |
Raul Gazolla | seguranças do Tropical Towers |
Orã Figueiredo | |
Alejandro Sanz | ele mesmo |
Fausto Silva | ele mesmo |
Jorge Fernando | ele mesmo |
Paul Singer | ele mesmo |
Xuxa Meneghel | ela mesma |
Exibição
[editar | editar código-fonte]Torre de Babel estreou em Portugal na SIC em 20 de julho de 1998. A exibição da telenovela gerou uma denúncia feita pelo partido político português PSR contra a Globo por ter encurtado a participação de duas personagens lésbicas.[18]
Foi apresentada em 2015 pela Globo Portugal, com 175 capítulos.[19]
Foi exibida na íntegra pelo Canal Viva de 10 de outubro de 2016 a 2 de junho de 2017, substituindo Meu Bem, Meu Mal e sendo substituída por Fera Radical no horário das 14h30.[20][21]
Outras mídias
[editar | editar código-fonte]Em 3 de agosto de 2020 foi disponibilizada na íntegra no Globoplay, o serviço de streaming da Globo.[22]
Audiência
[editar | editar código-fonte]Torre de Babel estreou com 42 pontos e 57% dos aparelhos ligados.[23][24] Após três capítulos marcando índices superiores a 40 pontos, a audiência caiu para apenas 35, obtendo uma média de 39 pontos na primeira semana.[24][25] Após as mudanças de enredo, a audiência alavancou de vez e chegou a beirar os 50 pontos.[26] Com a explosão do shopping Tropical Towers, exibido nos capítulos de 15 e 16 de julho de 1998, a novela registrou 50 pontos com picos de 60.[24] No último capítulo, a trama alcançou 61 pontos e picos de 66.[27] Teve uma média geral de 44 pontos, um a mais que a antecessora Por Amor, fechando como um sucesso.[28]
Trilha sonora
[editar | editar código-fonte]Torre de Babel
[editar | editar código-fonte]Torre de Babel | |||||
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Cláudia Raia como Ângela Vidal | |||||
Trilha sonora | |||||
Lançamento | 1998 | ||||
Gênero(s) | |||||
Duração | 57:31 | ||||
Idioma(s) | |||||
Formato(s) | |||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||
Produção | Alberto Rosenblit | ||||
Cronologia de Torre de Babel | |||||
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Lista de faixas
[editar | editar código-fonte]N.º | Título | Compositor(es) | Artista(s) | Duração | |
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1. | "Te Amo" |
| José Augusto | 3:05 | |
2. | "Loca" ("Crazy") |
| Simone | 4:20 | |
3. | "Felicidade, Que Saudade de Você" |
| Zezé Di Camargo & Luciano | 4:41 | |
4. | "Eternamente" |
| Fafá de Belém | 3:09 | |
5. | "SNS (Só No Sapatinho)" |
| Grupo Só No Sapatinho | 3:10 | |
6. | "Quase Fui Lhe Procurar" | Getúlio Côrtes | Luiz Melodia | 4:13 | |
7. | "Muito Mais" | Roupa Nova | 4:24 | ||
8. | "Vambora" | Adriana Calcanhoto | Adriana Calcanhoto | 4:18 | |
9. | "Onde Foi Que Eu Errei" |
| Fat Family | 4:25 | |
10. | "Toda Vez" | Zélia Duncan | 3:49 | ||
11. | "Telefone" | Nara Leão | 3:09 | ||
12. | "Urubu Malandro" (ao vivo) (instrumental)) |
| Paulo Moura e Os Batutas | 6:15 | |
13. | "Moda de Sangue" |
| Elis Regina | 3:49 | |
14. | "Abertura" (instrumental) / "Pra Você" | Alberto Rosenblit / Silvio César | Alberto Rosenblit / Gal Costa | 4:44 | |
Duração total: |
57:31 |
Torre de Babel - Internacional
[editar | editar código-fonte]Torre de Babel Internacional | |
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Trilha sonora de Vários Artistas | |
Lançamento | 1998 |
Gênero(s) | |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Som Livre |
Capa: Edson Celulari
N.º | Título | Música | Personagem | Duração | |
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1. | "Immortality" | Celine Dion | César e Marta | 4:09 | |
2. | "All My Life" | K-Ci & JoJo | Edmundo | 4:42 | |
3. | "You Were There" | Eric Clapton | Ângela | 5:28 | |
4. | "High" | Lighthouse Family | Clementino e Clara | 5:06 | |
5. | "Con Te Partirò" | Andrea Bocelli | Lúcia e Alexandre | 4:08 | |
6. | "Adia" | Sarah McLachlan | Geral | 4:00 | |
7. | "Lady" | Lionel Richie | Celeste e Henrique | 4:24 | |
8. | "The Air That I Breathe" | Simply Red | Geral | 4:18 | |
9. | "Be Alone No More" | Another Level | Geral | 3:53 | |
10. | "Zoot Suit Riot" | Cherry Poppin' Daddies | Bina | 3:51 | |
11. | "Por Arriba, Por Abajo" | Ricky Martin | Dino | 3:04 | |
12. | "I Want You To Want Me" | D-Soul | Geral | 3:28 | |
13. | "Ho Fatto Un Sogno" | Antonello Venditti | Sandrinha | 3:52 | |
14. | "The One I Gave My Heart To" | Mya Hill | Geral | 3:48 | |
15. | "Corazón Partío" | Alejandro Sanz | Shirley | 4:32 | |
16. | "Habla Me Luna" | All Jam | Geral | 3:50 |
Prêmios
[editar | editar código-fonte]- Melhor novela
- Melhor atriz - Adriana Esteves
- Melhor ator - Tony Ramos
- Melhor atriz coadjuvante - Cleyde Yáconis
- Melhor novela
- Melhor atriz - Adriana Esteves
- Melhor ator - Tony Ramos
Melhores do Ano - Domingão do Faustão
- Melhor atriz - Adriana Esteves
- Melhor ator - Tony Ramos
- Melhor atriz coadjuvante - Eliane Costa
- Melhor ator coadjuvante - Cacá Carvalho
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ Memória Globo. «Trama policial ambientada em São Paulo enfocava a violência e a estratificação social». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 31 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 3 de março de 2016
- ↑ Viva Para Imprensa. «Outubro é o mês das novelas no Viva». vivaparaimprensa.com.br. Consultado em 31 de dezembro de 2016
- ↑ Redação (4 de junho de 2013). «Relembre aberturas de novela que foram modificadas após críticas do público». NSC Total. Consultado em 10 de novembro de 2022
- ↑ «Torre de Babel (Bastidores)». mundonovelas.com.br. Consultado em 3 de junho de 2017
- ↑ «Globo investe para alcançar os 50 pontos com "Torre de Babel"». Folha de S.Paulo. 19 de maio de 1998. Consultado em 19 de julho de 2017
- ↑ «Torre de Babel - Cenografia e arte». Memória Globo. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ «Globo prepara 'novela-catástrofe'». Folha de S.Paulo. 8 de março de 1998. Consultado em 19 de julho de 2017
- ↑ «Explosão conservadora». Folha de S.Paulo. 12 de julho de 1998. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ «Flor do mal». Folha de S.Paulo. 10 de janeiro de 1999. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ Nilson Xavier (27 de maio de 2015). «Público aprovou alterações em "Torre de Babel", inicialmente rejeitada». UOL. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ «Lésbicas devem voltar à 'Torre'». Folha de S.Paulo. 11 de outubro de 1998. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ «Silvia Pfeifer volta a gravar "Torre" em 10 dias». Folha de S.Paulo. 27 de novembro de 1998. Consultado em 26 de agosto de 2017
- ↑ «Os possíveis desfechos». Folha de S.Paulo. 10 de janeiro de 1999. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ «Os mistérios». Folha de S.Paulo. 10 de janeiro de 1999. Consultado em 24 de março de 2023
- ↑ «Danton Mello passa por intervenção cirúrgica». Folha Online. 15 de setembro de 1998. Consultado em 2 de abril de 2016
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- ↑ «Cronologia 1995-1999» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 14 de abril de 2017
- ↑ «Torre de Babel». Globo Internacional. Consultado em 17 de abril de 2016
- ↑ «"Torre de Babel" substitui "Meu Bem, Meu Mal" no VIVA». canalviva.globo.com. Consultado em 5 de julho de 2016
- ↑ «Fera Radical estreia no dia 05 de junho». canalviva.globo.com. Consultado em 23 de maio de 2017
- ↑ «'Torre de Babel' chega ao Globoplay com vingança e vilã querida». G1. Consultado em 21 de agosto de 2020
- ↑ «'Torre' é chanchada violenta». Folha de S.Paulo. 26 de maio de 1998. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ a b c José Eraldo da Silva (2 de agosto de 2020). «Público rejeitou violência e lésbicas de Torre de Babel; trama estreia no Globoplay». Folha de BH. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ Rui Dantas (31 de janeiro de 1999). «'Suave' sofre queda histórica». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ Cristina Padiglione (12 de novembro de 1998). «Ibope de "Torre" pode espichar a novela». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ Cristina Padiglione (19 de janeiro de 1999). «Desfecho de "Torre de Babel" rende 61 pontos de média no Ibope». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ Fábio Costa (1 de agosto de 2020). «Relembre a história e os personagens de Torre de Babel, estreia do Globoplay desta quinzena». Observatório da TV. Consultado em 3 de agosto de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Torre de Babel» Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine. no Memória Globo
- Telenovelas de Sílvio de Abreu
- Programas de televisão do Brasil que estrearam em 1998
- Programas de televisão do Brasil encerrados em 1999
- Telenovelas exibidas no Viva
- Telenovelas ambientadas na cidade de São Paulo
- Telenovelas com temática LGBT
- Telenovelas com temática LGBT do Brasil
- Telenovelas premiadas com o Troféu Imprensa
- Telenovelas premiadas com o Extra de televisão
- Telenovelas em língua portuguesa
- Telenovelas da TV Globo da década de 1990