Nota de 20 euros
A cédula de vinte euros (€20) é a terceira nota de euro de menor valor e tem sido usada desde a introdução do euro (em sua forma em espécie) em 2002.[1] A cédula é usada nos 22 países que têm o euro como única moeda (20 deles a adotando legalmente); com uma população de cerca de 332 milhões.[2]
É a terceira menor cédula, medindo 133x72mm, com um esquema de cor azul.[3] As notas de vinte euros retratam pontes e arcos/portais em arquitetura gótica (entre os séculos XIII e XIV).
A cédula de dez euros contém inúmeros recursos de segurança complexos como marcas d'água, tinta invisível, hologramas e microimpressões que provam sua autenticidade. Em outubro de 2011, havia cerca de 2.755.346.800 (dois bilhões, setecentos e cinquenta e cinco milhões, trezentos e quarenta e seis mil e oitocentas) de cédulas de vinte euros em circulação em toda a Zona Euro.
História
Antes da introdução
O euro foi estabelecido em 1 de janeiro de 1999, quando veio a ser a moeda de mais de 300 milhões de pessoas na Europa.[4] Durante os primeiros três anos de sua existência, o euro foi uma moeda invisível, usada apenas em contabilidade. O euro em espécie não foi introduzido até 1 de janeiro de 2002, quando substituiu as notas e moedas de 12 países da Zona Euro, como, por exemplo, a libra irlandesa e o xelim austríaco.[4]
Depois da introdução
O período de transição durante o qual as antigas notas e moedas foram trocadas pelas do euro durou cerca de dois meses, até 28 de fevereiro de 2002. A data oficial em que as moedas nacionais deixaram de ser legais variaram de estado-membro para estado-membro.[4] A que mais se estendeu foi na Alemanha, onde o marco deixou oficialmente de ser legal em 31 de dezembro de 2001, embora o período de troca tenha durado por mais dois meses. Mesmo depois que as antigas moedas deixaram de ter valor legal, elas continuaram a ser aceitas pelos bancos centrais nacionais por períodos que variam de dez anos até sempre.[4][5]
Mudanças
Até os dias de hoje só houve uma série de cédulas de euro, entretanto uma segunda série esteja prevista para ser introduzida nos próximos anos.[6] A emissão rubricadas das notas tem a assinatura do presidente do Banco Central Europeu, Wim Duisenberg, que foi substituído em 1 de novembro de 2003 por Jean-Claude Trichet, cuja assinatura aparece nas edições seguintes.[3]
Desenho
A cédula de vinte euros é a terceira menor com 133×72mm, com um esquema de cor azul.[3] Todas as cédulas retratam pontes e arcos/portais em um estilo europeu histórico diferente; a nota de dez euros exibe a era gótica (entre os séculos XIII e XIV).[7] Embora os projetos originais de Robert Kalina tivessem a intenção de mostrar monumentos reais, por razões políticas a ponte e a arte são exemplos meramente hipotéticos de arquitetura.[8]
Como todas as notas de euro, ela contém a denominação, a bandeira da União Europeia, a assinatura do presidente do BCE e as iniciais do banco em diferentes idiomas da UE, uma representação dos territórios ultramarinos da UE, as estrelas da bandeira da UE e os doze recursos de segurança listados abaixo.[3]
Recursos de segurança
A nota de vinte euros é protegida por uma banda holográfica, uma faixa brilhante reflexiva, a constelação EURion, marca d'água, microimpressão, tinta ultravioleta, impressão em relevo, um fio de segurança, superfície emaranhada, perfurações, ver através do número, códigos de barra e um número de série.[7]
Circulação
Em outubro de 2011, havia aproximadamente 2.755.346.800 (dois bilhões, setecentos e cinquenta e cinco milhões, trezentos e quarenta e seis mil e oitocentas) de cédulas de €20 em circulação em toda a Zona Euro.[9] O que soma aproximadamente €55.106.936.900 em notas de €20.[9] O Banco Central Europeu está a acompanhar atentamente a circulação e o estoque de moedas e cédulas de euro. Esta é uma tarefa do Eurosystem para assegurar uma oferta eficiente e harmoniosa de notas de euro para manter suas integridade por toda a área do euro.[9]
Informação legal
Legalmente, tanto o Banco Central Europeu quanto os bancos centrais dos países da Zona Euro têm o direito de emitir as sete diferentes cédulas de euro. Na prática, apenas os bancos centrais nacionais da zona emitem e retiram, fisicamente, cédulas de euro. O Banco Central Europeu não tem um caixa e não está involvido em quaisquer operações de tesouraria.[4]
Impacto ambiental
Como uma instituição favorável ao meio ambiente, o BCE se esforça para fazer um uso sensato dos recursos naturais, para manter a qualidade do mundo e para salvar a saúde das pessoas na produção e fornecimento de notas de euro.[10]
As cédulas de euro são seguras para o uso: resultados de testes independentes confirmaram que o euro observa o cumprimento de todos os regulamentos da União Europeia, incluindo uma grande variedade de substâncias químicas em cédulas de euro.[10] Todas as substâncias nas notas têm mostrado uma concentração de abaixo de qualquer limite.[10]
Rastreamento
Existem várias comunidades de pessoas a nível europeu que, como um hobby, mantêm o controle das cédulas que passam por suas mãos, e sabem por onde elas viajaram usando o EuroBillTracker.[11][11] O objetivo é registrar tantas cédulas quanto possível, a fim de saber detalhes sobre sua propagação, como de onde e para onde viajam em geral, segui-las, como onde uma cédula foi vista em particular, e gerar estatísticas e rankings, por exemplo, em quais países há mais notas.[11] EuroBillTracker registrou mais de 96 milhões de cédulas em outubro de 2011,[12] no valor de mais de €1,876 bilhões.[12]
Referências
- ↑ «Witnessing a milestone in European history». The Herald. Back Issue. 1 January 2002. Consultado em 23 October 2011 Verifique data em:
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- «Andorran Euro Coins». Eurocoins.co.uk. Eurocoins.co.uk. 2003. Consultado em 15 October 2011 Verifique data em:
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