O Monte Atos (em grego Όρος Άθως) é uma montanha e península na Grécia. É patrimônio mundial da UNESCO, constituindo-se também como entidade política autônoma da República Helênica, governada por um Conselho Teocrático da Igreja Ortodoxa Grega. Na atualidade, os gregos usam a expressão "Montanha Sagrada" (em grego Άγιον Όρος) para se referir ao Monte Atos. O Monte Atos abriga vinte mosteiros greco-ortodoxos sob direta jurisdição do patriarca de Constantinopla. O nome oficial da entidade política é Estado Monástico Autónomo da Montanha Sagrada (em grego Αυτόνομη Μοναστική Πολιτεία Αγίου Όρους). Esta Região, Província ou Território Dependente da Grécia possui 1118 habitantes, aproximadamente.

Monte Atos 

Monte Atos

Tipo Misto
Critérios i, ii, iv, v, vi, vii
Referência 454
Região Europa e América do Norte
País  Grécia
Coordenadas 40° 09′ 26″ N, 24° 19′ 35″ L
Histórico de inscrição
Inscrição 1988

Nome usado na lista do Património Mundial

  Região segundo a classificação pela UNESCO

Monte Atos
Monte Atos
Monte Atos
Monte Atos está localizado em: Grécia
Monte Atos
Coordenadas 40° 9' 26" N 24° 19' 35" E
Altitude 2030 m (6660 pés)
Proeminência 2012 m
Listas Ultra
Localização  Grécia

Geografia

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O monte está situado na península da Calcídica, a 100 km a sudeste da cidade de Tessalónica e é habitado por cerca de 1500 monges ortodoxos distribuídos em vinte mosteiros principais. Cada um destes mosteiros elege seu próprio superior e os representantes para a Santa Assembleia, que exerce o poder legislativo em todo Monte Atos.

 
Território do Monte Atos.

A única forma de chegar ao Monte Atos é por barco, partindo da cidade de Ouranoupoli. Tratando-se de um território habitado por monges, só podem entrar homens e animais do sexo masculino.

Este pequeno enclave abriga preciosos tesouros artísticos: antigos manuscritos, ícones e afrescos pintados pelos mais ilustres representantes da pintura bizantina. Desde suas origens, a Montanha Santa hospedou místicos e mestres espirituais cujos escritos foram recolhidos no século XVIII numa célebre antologia - a Filocalia - que influenciou profundamente o mundo ortodoxo.

Tempos modernos

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Lar tradicional dos monges russos, foi o teatro principal da controvérsia dogmática de Imiaslavie durante o início do século XX.

Política

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A região autônoma de Montes Atos, de acordo com o decreto aprovado pela Comunidade Santa em 3 de outubro de 1913 e de acordo com os tratados internacionais de Londres (1913), Bucareste (1913), Neuilly (1919), Sèvres (1920) e Lausanne (1923), é considerado parte do Estado grego. O decreto declarou que a Comunidade Sagrada reconhecia os reis da Grécia como soberanos legais e "sucessores no monte" dos "Imperadores que construíram" os mosteiros e declarou seu território como pertencente ao então Reino da Grécia.

A instabilidade política na Grécia, em meados do século XX que afetou o Monte Atos incluiu a ocupação nazista da época da Páscoa de 1941 até o final de 1944, seguida imediatamente pela Guerra Civil Grega em uma luta onde os esforços comunistas falharam. A Batalha da Grécia foi relatada na revista Time : "Os Stukas voaram pelos céus do Egeu como pássaros escuros e terríveis, mas não lançaram bombas sobre os monges do Monte Atos".[1]

Galeria

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Referências

 
Commons
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