A esclera (do grego skleros [1]), também conhecida como esclerótica ou branco do olho, é a membrana externa, branca, fibrosa do globo ocular,[2] ligeiramente mais azulada em crianças e preta em alguns animais, como no cavalo. Na fase de desenvolvimento embrionário, é formada pela crista neural.[3] Em alguns vertebrados, a esclera origina o anel esclerótico, resultado de sua fusão com placas cartilaginosas.[4]

Esclera

Diagrama esquemático do olho humano.
Identificadores
Gray pág.1006
MeSH Sclera

É onde estão inseridos os músculos do bulbo do olho (extra-oculares). A superfície visível da esclera é coberta por uma membrana transparente e fina, chamada conjuntiva, que deriva da camada epitelial externa da córnea e que também cobre a face interna das pálpebras. É opaca e contém fibras de colágeno e elastina.[2] Nas crianças, é mais fina e apresenta algum pigmento, o que confere a cor mais azulada. Nos idosos, entretanto, o depósito de gordura na esclera faz com que ela aparente uma coloração levemente amarelada. Existem algumas doenças como a esclerite, que podem causar cegueira parcial. Essas doenças podem produzir uma linha vertical no campo visual, resultando em acuidade visual abaixo de 100%.

Imagens

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Ver também

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Referências

  1. Mosby’s Medical, Nursing and Allied Health Dictionary, Fourth Edition, Mosby-Year Book Inc., 1994, p. 1402 (em inglês).
  2. a b Cassin, B. and Solomon, S. Dictionary of Eye Terminology. Gainesville, Florida: Triad Publishing Company, 1990 (em inglês).
  3. Hermann D. Schubert. «A anatomia do globo ocular» (PDF) (em inglês). Arquivado do original (pdf) em 8 de outubro de 2008 
  4. Romer, Alfred Sherwood; Parsons, Thomas S (1977). The Vertebrate Body (em inglês). Philadelphia, PA: Holt-Saunders International. 461 páginas. ISBN 0-03-910284-X 

Ligações externas

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