Besante[1] é um termo medieval dado pela Europa Ocidental ao nomisma de ouro bizantina. O termo deriva do nome grego Βυζάντιον (Byzántion), a cidade que tornou-se capital imperial no século IV. O termo aparece principalmente em documentos dos séculos X e XIII. Subsequentemente o termo foi empregado em contexto literário e heráldico.[2]

Besante do Condado de Trípoli em árabe (1270-1300) e gros de prata de Trípoli (1275-1287)

Medievalmente, às vezes o termo besante referiu-se ao dinar de ouro cunhado pelos califados islâmicos, eles próprios modelados dos soldos. O termo besante foi usado na República de Veneza da final da Idade Média para o dinar de ouro egípcio. Marco Polo usou o termo besante no registro de suas viagens para a Ásia Oriental quando descreveu as moedas do Império Iuã em torno do ano 1300. Suas descrições foram baseadas na conversão de 1 besante = 20 groat = 133⅓ torneses.[3] O manual dos comerciantes italianos datado de ca. 1340, Pratica della mercatura por Pegolotti, usou o termo bisant para moedas do Norte da África (incluindo Túnis e Trípoli), Chipre, Armênia e Tabriz (hoje noroeste do Irã, enquanto usavam o termo perpero | pipero para o bizant bizantino.[4][2]

Referências

  1. «Besante». Michaelis 
  2. a b Kazhdan 1991, p. 287.
  3. Yule 1903, p. 1226-1227.
  4. Francesco Balducci Pegolotti. «La Pratica Della Mercatura» (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2013 

Bibliografia

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  • Yule, Henry; Cordier, Henri (1903). The Travels of Marco Polo: The Complete Yule-Cordier Edition terceira ed. [S.l.]: Plain Label Books. ISBN 1-60303-615-6 
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