Albino Silva
Albino Silva (Curitiba, 30 de junho de 1909 — Rio de Janeiro, 22 de abril de 1976) foi um engenheiro e militar brasileiro.[1]
Albino Silva | |
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26º Chefe do Gabinete Militar do Brasil | |
Período | 18 de setembro de 1962 até 12 de junho de 1963 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Amaury Kruel |
Sucessor(a) | Aurélio de Lira Tavares |
7º Presidente da Petrobras | |
Período | 11 de junho de 1963 até 28 de janeiro de 1964 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Francisco Mangabeira |
Sucessor(a) | Osvino Ferreira Alves |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de junho de 1909 Curitiba, PR |
Morte | 22 de abril de 1976 (66 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Escola Militar do Realengo |
Profissão | militar engenheiro |
Serviço militar | |
Anos de serviço | 1930 até 31 de março de 1964 |
Graduação | General de Exército |
Unidade | Chefe do Estado-Maior do III Exército |
Estudou na Escola Militar do Realengo, formando-se no curso de Engenharia Militar em 1930. Também cursou a Escola de Armas e a Escola do Estado-Maior do Exército, além da Escola Superior de Guerra. Na carreira militar, chegou ao posto de Coronel do Exército Brasileiro.[1]
Na vida pública, exerceu o cargo de chefe da polícia civil do Estado do Paraná, sendo uma das figuras centrais da Guerra da carne ocorrida em Curitiba em fevereiro de 1952 e presidiu a Comissão Estadual de Preços no governo Bento Munhoz da Rocha. Em 1958, foi escolhido como relator da comissão criada pelo presidente Juscelino Kubitschek para investigar o conflito entre o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) e a Petrobras. Com a aproximação da estatal, foi nomeado, em junho de 1963, para a presidência da Petrobras.[2]
Também foi chefe do Gabinete Militar no Governo João Goulart, de 19 de setembro de 1962 a 18 de outubro de 1963, e chefe do estado-maior do III Exército, entre outras ocupações.[2][1]
Após o golpe de 31 de março de 1964, saiu da vida pública e foi transferido para a reserva com a patente de Marechal de Campo.[1]
Referências
- ↑ a b c d A trajetória política de João Goulart - Albino Silva, CPDOC-FGV, consultado em 24 de agosto de 2015
- ↑ a b A BATALHA DA CARNE EM CURITIBA de Fernando Schinimann (PDF), Dissertação Pós-Graduação em História Social do Brasil da Universidade Federal do Paraná, consultado em 24 de agosto de 2015
Precedido por Amaury Kruel |
26º Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 1962 — 1963 |
Sucedido por Argemiro de Assis Brasil |
Precedido por Francisco Mangabeira |
Presidente da Petrobras 1963 — 1964 |
Sucedido por Osvino Ferreira Alves |